Impossível não ler esse Johnson&Johnson (JNJB34) e não lembrar dos produtos com aquele bebê fofo nas embalagens como xampús, talcos e sabonetes, mas a J&J é muito mais que isso, é uma referência global no setor de saúde.

Além da linha “fofa” para bebês, atua com medicamentos para imunologia, oncologia, neurologia, doenças pulmonares, cardiológicas e metabólicas. Conforme a Ágora, hoje concentra sua operação em duas divisões de negócio: Medicina Inovadora e Tecnologia Médica.

Hora de investir?

Entre as vantagens de investir na J&J  segundo os analistas da Ágora estão seus principais produtos como medicamentos especiais, que oferecem uma precificação de valor elevado. Também as patentes de curto prazo são de produtos de difícil fabricação, dificultando a entrada de produtos genéricos. “Em termos de diversificação a companhia conta com o maior e mais amplo portfólio de produtos de saúde e cuidados pessoais do mundo, com posicionamento global relevante. No campo da tecnologia médica, os constantes avanços científicos podem oferecer novas avenidas de crescimento.” 

Já como riscos, os analistas destacam a forte competição em crescimento. “Além disso, a companhia conta com um cronograma modesto de novos medicamentos em estágio avançado para lançamento. Por fim, existem algumas ações legais que podem custar bilhões aos cofres da companhia. Do lado macroeconômico, caso a economia norte-americana consiga fazer um pouso suave, sem grandes danos à atividade, os investidores poderiam preterir segmentos mais defensivos por teses de crescimento.”

Números 1T24 da Johnson&Johnson (JNJB34)

No 1T24, a empresa farmacêutica reportou uma receita de US$ 21,4 bilhões, um crescimento de 2,3% ano contra ano, em linha com as estimativas de Wall Street. Segundo a Avenue, uma das principais decepções relacionadas à receita veio em seu “medicamento estrela” para o tratamento da psoríase, o Stelara, que não cresceu na comparação anual, alcançando os US$ 2,45 bilhões (abaixo dos US$ 2,6 bilhões esperados pelo mercado). 

A divisão farmacêutica da J&J, superou as previsões, adicionando US$ 13,6 bilhões à receita com um crescimento de aproximadamente 1% ao ano, mesmo com suas vendas internacionais caindo cerca de 7% ao ano para US$ 6,0 bilhões, a divisão MedTech ficou aquém dos US$ 7,9 bilhões do consenso, gerando US$ 7,8 bilhões (+5% a.a.) – impulsionada por aquisições recentes, como a fabricante de bombas cardíacas Abiomed. “Ainda assim, o lucro líquido por ação de US$ 2,71 no trimestre superou as expectativas do mercado de US$ 2,64.”

Além disso, a gestão da empresa anunciou também um aumento de 4,2% no seu dividendo trimestral, o qual sobe para US$ 1,24 por ação por trimestre, acima dos US$ 1,19 anteriores – isso representa um dividend yield de 3,36% e terá o primeiro pagamento a 4 de junho.

Saiba o preço alvo, o potencial de valorização e quantas casas recomendam a compra da ação, por aqui.

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