Após a JBS (JBSS3) registrar o melhor resultado trimestral em dois anos, graças a ajustes para despesas com litígios antitruste, passivos fiscais e encargos de reestruturação, o BTG Pactual reiterou sua recomendação de compra para os papéis com o preço-alvo de R$ 35,00 por papel.

O lucro líquido totalizou R$ 1,70 bilhão, aproximadamente em linha com a previsão do banco de investimentos, impactado por uma variação cambial desfavorável na dívida.

A relação de alavancagem caiu para 3,00x, apesar da fraqueza do BRL, após uma geração de fluxo de caixa livre (FCF, na sigla em inglês) de R$ 5,5 bilhões no trimestre (ou um rendimento de FCF anualizado de 24,00%, mesmo excluída a liberação do capital de giro no trimestre).

Para o BTG Pactual, a diversificação da JBS está claramente desempenhada nos papéis. As operações brasileiras também se beneficiam de fundamentos cíclicos mais fortes e, potencialmente, superam obstáculos que prejudicaram as margens nos últimos trimestres.

O ciclo de aves está mais forte do que analistas poderiam imaginar e ajuda a JBS a acelerar o processo de desalavancagem e a transferência de valor da dívida para o patrimônio.

“Com espaço para atualizações de lucros por parte do mercado e nossa, a JBS oferece a melhor relação risco-retorno no setor, enquanto negocia com avaliações ainda não exigentes com base em múltiplos de lucro em comparação com pares locais e globais”, escreveram os analistas Guilherme Guttilla e Thiago Duarte.

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