Ranking de Ações: DTEX3 lidera com alta de 7,35%! #SegueALíder

Qual ação estará no topo do Ranking?
A sua será a líder ou ficará na lanterna?

👉 Acesse aqui e saiba mais!


🌎 CENÁRIO EXTERNO

A saúde do presidente

Mercados

Mercados asiáticos registram nova sessão de ganhos, em mais um dia que não contou com negociações em bolsas chinesas por conta de feriado nacional. Na zona do euro, bolsas abriram a sessão sem direções claras. O Stoxx 600, índice que abrange uma gama de ativos de risco da região, recua 0,1% até o momento. Em NY, índices futuros também operam de lado, mesmo movimento verificado para o dólar (DXY) contra os seus principais pares. Na fronte das commodities, ativos se mantêm operando em terreno positivo. O preço do petróleo (Brent crude) avança 0,9%, negociado próximo dos US$ 41,70/barril.

A saúde do presidente

Em manhã de acomodação dos mercados, com ativos de risco operando de lado na Europa e nos EUA; investidores seguem de olho na saúde do presidente americano, Donald Trump, cuja recuperação garante a manutenção do cronograma esperado para as eleições. Mesmo em meio às incertezas com relação à sua condição, a saída de Trump do hospital em direção à Casa Branca serviu para trazer alívio aos mercados na sessão de ontem. No pano de fundo, investidores também seguem no aguardo de novos sinais de progresso nas conversas por uma nova rodada de estímulos no Congresso – com uma maior probabilidade de a eleição tender para o lado democrata, também aumentam as chances da aprovação de um pacote de gastos mais robusto até o fim do ano.

Na agenda

Em dia de agenda morna, o mercado já recebeu de bom grado o resultado acima do esperado para as encomendas à indústria na Alemanha, que registraram um avanço de 4,5% em agosto e se situam apenas 2,2% abaixo dos níveis verificados no mesmo período de 2019. No restante do dia, as atenções se voltam aos EUA, onde saem a balança comercial em agosto (9h30), com estimativa de trazer um déficit de US$ 66,2 bilhões e o relatório Jolts de emprego relativo ao mesmo mês (11h). O presidente do Fed, Jerome Powell, discursa a partir das 11h40; onde deverá voltar a cobrar o Congresso por mais estímulos fiscais para sustentar a economia do país.

CENÁRIO BRASIL

Paz entre Guedes e Maia vem em boa hora

Guedes e Maia retomam diálogo e colaboração

Um jantar realizado na casa de Bruno Dantas, ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), reaproximou o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ao ministro Paulo Guedes (Economia). Os dois passaram setembro trocando farpas publicamente após divergirem sobre vários assuntos da pauta econômica. O sucesso da iniciativa foi compartilhado com representantes da mídia por meio de uma troca de afagos e mea culpas de ambas as partes.

Não adianta fazer as pazes se as discórdias não forem solucionadas

O mercado deve enxergar com bons olhos a reaproximação entre Maia e Guedes – como deveria, já que a colaboração entre os dois é essencial para o andamento das reformas e outras propostas econômicas prioritárias. No entanto, a vontade de reatar o relacionamento resultará em nada mais que um armistício temporário caso os dois não construam um entendimento em torno dos vários assuntos que ocasionaram o distanciamento.

Impasses a serem resolvidos

Maia apoiará a criação do tributo digital? Guedes continuará “interditando” a reforma tributária? Para manter viva a colaboração, ambos terão de fazer concessões concretas. Caso contrário, o restante do ano legislativo não rendará frutos.

Governo ensaia nova divulgação do Renda Cidadã

Após a divulgação desastrosa que derrubou o mercado na semana passada, o governo pretende revelar um novo plano de financiamento para o Renda Cidadã amanhã (07/10). Até o momento, o senador Marcio Bittar, indicado do governo para solucionar o impasse orçamentário, só revelou que a proposta já passou pelo crivo do ministro Paulo Guedes e que “qualquer que seja (a solução) ou quaisquer que sejam elas, será dentro do teto de gastos”, disse o senador após a reunião com Guedes.

Momento crítico para o mercado

Não pretendemos arriscar um palpite sobre como o programa será financiado – inúmeros rearranjos orçamentários já foram cogitados para liberar os R$ 30 bi que serão necessários para a expansão assistencialista. Porém, é importante destacar que o momento tem enorme potencial de gerar volatilidade para o mercado. Caso a solução apresentada pelo governo respeite o teto de gastos – sem apelar a gambiarras fiscais – investidores devem reagir favoravelmente ao abrandamento dos anseios fiscais que rodeiam a criação do programa.

Renda Cidadã fará parte da PEC Emergencial

A intenção do governo é apresentar a PEC emergencial ao Senado no dia (08/10) após a divulgação do plano de financiamento da Renda Cidadã. A expansão do Bolsa Família deve ser delineada nesta proposta de emenda à constituição. Fora a questão do novo programa assistencialista, a proposta deve tratar da regulamentação dos gatilhos do teto de gastos; que devem ser acionados caso o governo federal fure o teto ou os gastos obrigatórios atinjam um certo patamar.

Gatilhos devem mirar a folha de pagamento do governo

Caso esses pré-requisitos se concretizem, uma série de gatilhos de contenção entrarão em efeito para reverter o desequilíbrio fiscal da União. Ainda não sabemos exatamente quais serão esses gatilhos, mas eles certamente devem envolver medidas que congelam ou até reduzem despesas associados ao funcionalismo público, fato que deve botar a PEC na mira do lobby dos concursados.

Na agenda

Não existem indicadores relevantes a serem divulgados ao longo do dia.

E os mercados hoje?

Ativos de risco ensaiam manhã de acomodação, com investidores avaliando o estado de saúde do presidente americano enquanto aguardam novos sinais de progresso nas conversas por novos estímulos fiscais nos EUA. No Brasil, a troca de elogios entre Guedes e Maia após jantar na casa do ministro Bruno Dantas; além da garantia de que o financiamento do Renda Cidadã respeitará o teto de gastos, promete aliviar o sentimento nos mercados. Assim, esperamos mais uma abertura de viés altista para ativos de risco locais, que devem reagir positivamente aos novos desenvolvimentos em Brasília.

Publicidade

Investir sem um preço-alvo é acreditar apenas na sorte