Na próxima terça-feira, 4 de junho, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vai divulgar o Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre de 2024. Para o Itaú, o indicador deve registrar o crescimento de 0,70% na margem durante o período, com ajuste sazonal.

“O pagamento extra de precatórios (que estavam represados e foram liberados pelo governo federal no final do ano passado), somado ao reajuste de benefícios sociais vinculados ao salário-mínimo provavelmente contribuíram para crescimento do PIB mais forte nos primeiros três meses do ano”, observou Mário Mesquita, economista-chefe do Itaú.

Para o executivo, “surpresas positivas nos indicadores mensais ao longo do primeiro trimestre, em particular no varejo e nos serviços prestados às famílias, corroboram a nossa visão de que a economia começou o ano mais aquecida”.

Na comparação anual, espera-se um avanço de 2,30%.

Para o banco, o grande destaque do intervalo vai para a aceleração do setor de serviços, que, de acordo com as estimativas da instituição, deve mostrar alta anual de 2,90% (contra 1,90% no 4T).

Neste cenário, a indústria deve ter registrado crescimento de 2,30% na mesma comparação (contra 2,90% no 4T) e o setor agropecuário deve seguir em desaceleração, com queda de 2,2% (contra 0,0% no 4T).

Se confirmada a estimativa do PIB para o primeiro trimestre, a projeção de 2,30% de crescimento no ano teria viés baixista diante dos impactos negativos advindos das enchentes no Rio Grande do Sul (RS).

 

Publicidade

Onde investir neste fim de ano?

Veja as recomendações de diversos analistas em um só lugar.