Foto/Sara Cheida/Itaipu

NOVIDADES ESG

RECICLAGEM – A Itaipu Binacional vai investir R$ 118 milhões na criação de mais 50 Unidades de Valorização de Recicláveis (UVRs), no Estado do Paraná. A adesão dos representantes desses 50 municípios aconteceu no término da última semana, marcada por solenidade no Centro de Recepção dos Visitantes. Antes, a comitiva visitou a UVR de Santa Terezinha de Itaipu, considerada modelo em reciclagem.

A expansão do Programa de Gestão de Resíduos Sólidos tem a parceria do Consórcio Intermunicipal de Saneamento do Paraná (Cispar) e do Parque Tecnológico Itaipu (PTI), que irão coordenar a implantação das UVRs em diferentes etapas. O Parque vai trabalhar com capacitação dos catadores, campanhas educativas à população, assistência técnica e monitoramento dos indicadores por meio do “reciclômetro”. Já o Cispar fará a estruturação dos galpões de reciclagem com maquinário e caminhões, além da execução de eventuais projetos de engenharia, como reformas e construção de barracões.

FOTOVOLTAICA – A Romanha Alimentos, indústria especializada em massas frescas e snacks, investe forte em eficiência energética, destinando R$ 3,8 milhões para a área. Devidamente aprovado pelo programa de eficiência energética da Copel (regulado pela ANEEL), o projeto contempla a instalação de uma usina fotovoltaica, sistema de baterias e armazenamento de energia em sua fábrica localizada em Pinhais (PR).

Com previsão de gerar aproximadamente 705 MWH/ano de energia limpa e sustentável, a empresa vem apostando nisso nos últimos dois anos. “A expectativa é que, em breve, toda a energia utilizada no processo produtivo seja 100% proveniente de fontes solares”, diz a Romanha. O projeto consumirá mil painéis fotovoltaicos e um sistema de armazenamento de energia por meio de baterias.

De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o país já ultrapassa 39 gigawatts (GW) de potência instalada da fonte fotovoltaica desde 2012, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia em telhados, fachadas e pequenos terrenos. Isto equivale a 17% da matriz elétrica brasileira.

TRANSPORTE – A inclusão de mulheres não apenas contribui para a representatividade, mas também traz uma variedade de perspectivas, habilidades e talentos, essenciais para impulsionar a inovação e o crescimento. O tema foi debatido pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Rio Grande do Sul (SETCERGS), destacando a equidade de gênero no setor, historicamente operado por homens.

A advogada Andressa Corrêa da Silva ministrou palestra, abordando as implicações da Lei Nº 14.611/2023 e do relatório de transparência salarial para as empresas do setor. 

“Esse é um tema que vem ganhando importância cada vez maior, seja pelo aspecto ESG seja pela legislação que traz novos instrumentos para conseguir medir, de forma objetiva, se existe ou não uma desigualdade salarial entre homens e mulheres, e também os percentuais referentes à diversidade”, disse ela, sublinhando: “O objetivo e finalidade é melhorar os índices e apurar desigualdades entre homens e mulheres. O debate, aliás, vem num excelente momento para reforçar os novos instrumentos e legislação, como a Lei Emprega Mais Mulheres”.

DESEMPENHO – Embora vez ou outra sobrem críticas ao modelo (especialmente por grupos politicamente conservadores nos Estados Unidos), sendo considerado por vezes desnecessário, o conceito ESG (Environmental, Social, and Governance) se destacou como um dos principais critérios para avaliar o desempenho das empresas. Os três pilares são cada vez mais relevantes para o mercado financeiro, impactando investidores e consumidores.

Segundo pesquisa global da Ernest & Young, a “Global Reporting andInstitutional Investor Survey, 78% dos entrevistados apontam que os critérios do ESG devem ser aplicados aos negócios, mesmo que haja uma redução nos lucros a curto prazo. Foram ouvidos mais de mil líderes financeiros e 320 investidores e a pesquisa enfatiza que 99% dos investidores usam as informações sobre ESG divulgadas pelas empresas como parte de suas decisões de investimento.

Para Jennifer Chen, CEO da JC Capital e especialista em captação de investimentos, a integração desses critérios na estratégia empresarial não apenas atende às demandas crescentes da sociedade por responsabilidade, mas também pode gerar impactos positivos nos resultados financeiros das empresas. “Empresas que praticam ESG geralmente são mais valorizadas pelos investidores. Isso ocorre porque essas práticas são percebidas como indicadores de gestão sólida, mitigação de riscos e responsabilidade social”, defende ela.

AGENDA

Finanças Climáticas – Nesta semana, entre 26 e 27, acontece o Fórum Brasileiro de Finanças Climáticas, em São Paulo. O evento debaterá a importância da integração entre finanças, clima e natureza para uma economia global sustentável e justa, e reunirá integrantes do setor privado nacional e internacional.

Restrito a convidados, terá, entre outros, Fernando Haddad, ministro da Fazenda; Joseph Stiglitz, Nobel de Economia; Ilan Goldfajn, presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID); Mark Carney, copresidente da Glasgow Financial Alliance for Net Zero (GFANZ); Alok Sharma, presidente da COP26 e da Rockefeller Foundation Climate e Finance Fellow.

South Summit – O britânico John Elkington foi anunciado como o segundo headliner do South Summit Brazil 2024. Considerado o “pai da sustentabilidade”, Elkington integra a seleta lista de palestrantes que inclui Uri Levine, do Waze, que fará a abertura.

O evento de Inovação e Empreendedorismo ocorrerá entre 20 e 22 de março no Cais Mauá (Avenida Mauá, 1050 – bairro Centro Histórico), em Porto Alegre. Estão confirmados também Carlos Takahashi, CEO da BlackRock Brasil; Guilherme Bonifácio, cofundador do iFood; Camila Junqueira, diretora da Endeavor Brasil; e Paula Ganem, responsável regional de mercado de capitais para o Canadá e América Latina na Bolsa de Valores de Nova York.

Crescem os dossiês de compliance

O volume de pedidos de dossiês de compliance sobre Pessoas Jurídicas registrou crescimento superior a 40% ao ano. Desde 2021. Os dados são da startup Kronoos, plataforma SaaS para compliance.

Segundo levantamento de 2021 foram realizados 9.109 pedidos dessa modalidade de investigações, representando crescimento de 41% sobre 2020. No ano seguinte, 2022, a Kronoos recebeu 14.293 solicitações, gerando um montante 40,45% superior aos 12 meses anteriores. E, em 2023, a plataforma obteve 21.034 pedidos, com alta de 42,17% em relação ao ano anterior.

Para a empresa, o crescente aumento significa a preocupação das marcas terem suas imagens arranhadas em função de negócios ou parcerias fechadas com companhias envolvidas em problemas anteriores com a justiça ou junto a bureaus negativos de crédito, por exemplo.

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