O dinheiro extra obtido com a restituição do Imposto de Renda (IR) pode ser um alívio para quem ainda não tem uma reserva financeira preparada para imprevistos. Você já ouviu falar em reserva de emergência?
O valor, geralmente inesperado, não consta no planejamento pessoal do poupador, e, por isso, pode ser uma excelente oportunidade para iniciar a formação.
Para começar, calcule quanto você deve ter em sua reserva. Se seus gastos mensais são de R$ 5 mil, por exemplo, você deveria planejar um colchão financeiro entre R$ 15 mil e R$ 30 mil, que possa cobrir de três a seis meses de despesas.
Funcionários públicos ou quem mantém emprego estável podem optar por uma reserva menor devido à maior previsibilidade de receitas. No entanto, empreendedores ou aqueles com renda menos previsível podem necessitar de uma reserva mais robusta.
Veja opções para investir o seu IR:
Onde investir essa reserva de emergência?
O investimento ideal para a reserva de emergência deve ser seguro e líquido. Fundos com baixa liquidez ou ativos de crédito privado que são difíceis de vender não são indicados.
“Mesmo que o investidor tenha um perfil arrojado ou moderado, a liquidação desses ativos pode demorar e o risco de mercado não deixa de ser grande.”
O Tesouro Selic desponta como o ativo mais recomendado para a reserva de emergência devido à sua alta liquidez e segurança. Com a Selic em alta, R$ 15 mil investidos podem gerar um retorno de R$ 21.482,67 até o ano de 2029.
A poupança, apesar da liquidez imediata, não seria muito indicada para reservas de emergência.
Para investidores mais agressivos, CDBs e fundos de renda fixa com liquidez diária podem ser considerados.
Para quem tem acesso ao mercado dos Estados Unidos, atenção aos fundos que investem em títulos de dívida de baixo risco, com foco em maior liquidez e menor risco.