Nos últimos dias, o mercado financeiro passou por ajustes nos preços e taxas caminhando com cautela diante dos riscos futuros. De olho nos sinais de fraqueza na economia dos Estados Unidos e o movimento do câmbio local. Assim, em resposta, os mercados reajustaram para cima as taxas dos títulos de renda fixa em geral, como por exemplo o IPCA+ 2045 do Tesouro Direto que voltou ao patamar de 6,18%.

Apesar do aumento das taxas na renda fixa representar uma desvalorização nos preços, o patamar atual aumenta a atratividade desses investimentos. Por outro lado, inibe maior fluxo de dinheiro para os ativos de renda variável.

IPCA+2045 volta a disparar, o que fazer?

Conforme os relatórios observados em análises no Clube Acionista, o aumento das taxas reflete uma maior percepção de risco, motivada pelas incertezas na política fiscal e no cenário econômico global. Assim, com as expectativas de inflação desancoradas, o mercado exige mais prêmio para investir em ativos de renda fixa. Isso significa que, enquanto houver dúvidas sobre a estabilidade econômica, as taxas tendem a continuar elevadas, criando uma janela de oportunidade para investidores atentos.

Nos ativos bancários atrelados ao CDI, o comportamento das taxas também estão variando conforme o prazo de vencimento. Conforme dados do Infomoney, papéis de curto prazo, com vencimento em seis meses, registraram uma queda na remuneração média, passando de 104,50% para 100,49% do CDI. Por outro lado, títulos de vencimento mais longos, como os de dois anos, apresentaram um aumento nas taxas, de 99,88% para 100,42% do CDI.

Basicamente, essa diferença reflete a expectativa de manutenção dos juros elevados por mais tempo, impactando o custo de emissão para os bancos e resultando em ajustes nas remunerações.

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Além disso, segundo dados do BTG Pactual, os bancos reduziram a emissão de CDBs atrelados ao IPCA, após um período de alta nas emissões. Contudo, o volume de novos papéis ainda é significativo, com diversas ofertas entre as instituições. Os títulos com vencimento em dois anos voltaram a disparar pagando, em média, 6,17% acima do IPCA. Patamar que supera o juro real médio da quinzena anterior, que foi de 6,06%. Já os títulos de três anos viram suas taxas médias caírem de 6,10% para 5,98%.

Hora de agir e reequilibrar a carteira

Conforme diversos analistas alertam em seus relatórios, este é o momento ideal para aproveitar as taxas mais altas oferecidas pelos Títulos IPCA+ e outros papéis atrelados ao CDI. Para descobrir as melhores oportunidades e tomar decisões informadas, acesse nossa plataforma em análises. Lá, você encontra relatórios detalhados e recomendações dos principais analistas, facilitando o seu caminho para investimentos mais seguros e lucrativos.

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