As atenções dos investidores estarão na divulgação de inflação de maio (IPCA) na terça-feira (11) e da decisão da taxa de juros pelo Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) na semana entre os dias 9 e 15 de junho.

No Brasil, o destaque é a inflação ao consumidor do mês passado, a primeira com impacto da tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul.

A agenda econômica dos EUA vai dominar os holofotes na próxima quarta-feira (12). Pela manhã, às 09h30 (horário de Brasília), serão conhecidos os dados do índice de preços ao consumidor (IPC), com perspectiva de desaceleração na base mensal no índice cheio, de 0,3% em abril para 0,2% no mês passado, enquanto a projeção para o núcleo – que exclui os preços voláteis de alimentos e energia – é de manutenção de alta de 0,3%.

Embora o IPC não seja o indicador oficial para a mensuração de inflação do Fed, os investidores avaliam como seu comportamento afeta o índice PCE, o favorito do Fed.

À tarde, às 15h00, o FOMC deve manter a taxa de juros Fed Funds no intervalo entre 5,25% e 5,5%. Essa é a expectativa de 96,5% do mercado nesta sexta-feira, de acordo com o Monitor da Taxa de Juros do br.investing.com.

Os holofotes estarão, no entanto, nas projeções econômicas dos membros votantes do Fomc para este ano, 2025 e 2026, entre os quais PIB, taxa de desemprego, índice cheio e núcleo do PCE e a taxa Fed Funds. Além disso, o relatório de projeções econômicas apresenta o dot-plot, um gráfico de pontinhos no qual cada ponto representa a visão de cada membro do Fomc para a taxa de juros americana para os próximos anos.

 

(Informações do br.investing.com)

 

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