O indicador de inflação ao consumidor, prévia do IPCA, referente ao mês de maio foi de 0,44% m/m versus 0,55% m/m do mercado e 0,54% m/m do BTG Pactual.

Em 12 meses, IPCA-15 ficou em 7,27% a/a, abaixo das expectativas do mercado de 7,38% a/a e 7,37% a/a do BTG Pactual. Em 2021, o IPCA-15 já acumula alta de 3,27%.

O maior impacto no índice foi Saúde e cuidados pessoais (1,23%), refletindo o reajuste nos preços dos medicamentos e alta nos preços dos produtos farmacêuticos. Em seguida, destaque altista para o segmento de Habitação (0,79%), influenciado pela alta em energia elétrica (2,31%) advinda da mudança da bandeira tarifária para vermelha 1, consequência dos baixos níveis dos reservatórios.

Em contraponto, o segmento de Transportes apresentou a principal força baixista do mês, desacelerando de 1,76% para -0,23%, refletindo uma queda dos preços das passagens áreas e menor escalada dos combustíveis.

IPCA-15 de maio

IPCA-15 SURPREENDE E VEM ABAIXO DAS ESTIMATIVAS. – NECTON | COMENTÁRIO ANDRÉ PERFEITO

Acaba de ser divulgado o IPCA-15 de maio e este veio em 0,44%, abaixo das projeções da equipe da Necton que tinha como projeção em 0,50%.

Apesar da surpresa o índice é o maior para o mês desde desde 2016 segundo o IBGE.

Acreditava que o índice poderia vir maior uma vez que há pressões difusas via IGP, mas o recuo da aceleração de alguns itens contribuíram para este resultado.

Vale notar a alta reiterada do botijão de gás, a décima segunda consecutiva, e a pressão na alimentação em domicílio que somado a energia elétrica mais cara tiram o sono do consumidor.

No entanto, o fato de vir mais baixo que o esperado traz alívio momentâneo aos temores inflacionários. O IPCA-15 acumula em 12 meses 7,27%.

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