Foram mais de R$ 2 bilhões de investimentos nos últimos quatro anos nas operações da Nestlé Brasil. Para 2021, o volume aplicado chega a R$ 900 milhões, o maior nos últimos cinco anos. Desde 2017, ocorreram aportes de R$ 447 milhões, R$ 490 milhões (2018) e R$ 452 milhões (2019). Apenas em 2020, os investimentos chegaram a R$ 771 milhões, especialmente em modernização e ampliação de linhas nas fábricas, otimização e melhoria da produtividade, incremento de capacidade nas fábricas para garantir sustentabilidade das operações e projetos de inovação em produtos, tecnologia e embalagens.

Desse montante de R$ 900 milhões para 2021, a maior fatia de recursos (de 85%) será destinada à automação, modernização e expansão da capacidade na produção, além de investimentos em eficiência energética e processos sustentáveis nas unidades fabris, e apenas em inovação em produtos e embalagens estão previstos R$ 235 milhões. Os demais recursos serão dirigidos a melhorias em vendas e logística de distribuição, gestão e recursos relacionados com tecnologia e atividades administrativas.

Desde 2019, a estratégia de investimentos tem reforçado os recursos principalmente em produção e vendas. “Em 2021, em apenas um ano, vamos aplicar quase a metade do volume de recursos direcionado a investimentos nos últimos quatro anos. Esse aumento importante nos recursos dirigidos à modernização, automação e expansão das fábricas, e à jornada de sustentabilidade nas nossas operações, reflete a relevância e a aposta no Brasil para a Nestlé, especialmente em um ano comemorativo, quando a Companhia completa 100 anos de presença no país”, diz Luis Garcia Prieto, vice-presidente técnico e de produção da Nestlé Brasil.

Entre os projetos prioritários para 2021, está a expansão da produção na unidade de Montes Claros (MG); em uma nova linha de cápsulas de Nescafé Dolce Gusto. Outros recursos são para transformação digital e indústria 4.0, com robôs e tecnologias que trazem maior eficiência e produtividade, além de segurança. Para o ano, estão previstas adequações de infraestrutura para novas tecnologias nas plantas de Araras (SP); Vila Velha (ES), Ituiutaba (MG), Ibiá (MG), Montes Claros (MG), Marília (SP) e Goiânia (GO).

Está projetada, ainda, a ampliação de capacidade, com adaptações e novas linhas, em Caçapava (SP), São José do Rio Pardo (SP), Feira de Santana (BA), Araras e Ibiá – em categorias como chocolates, cafés, lácteos e nutrição infantil -, além de investimentos em inovação em embalagens e formatos, nas plantas de Caçapava, Vila Velha e Marília, com destaque para biscoitos e chocolates, e na redução de uso de plástico e papelão em embalagens, em iniciativas que ocorrerão nas unidades de Vila Velha, Ituiutaba e Caçapava.

O ano também será de aportes em eficiência energética e sustentabilidade nas operações industriais, com destaque para as plantas de Araçatuba; Ibiá e São José do Rio Pardo, como projetos de caldeiras com uso de biomassa e novas instalações para aproveitamento de água.

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