Com a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) de aumentar a taxa Selic para 6,25% ao ano, muitos investimentos financeiros em renda fixa estão rendendo mais que anteriormente. No entanto, com alguns CDBs não foi bem assim.
Segundo uma análise do maior buscador de investimentos do país, o Yubb, os investimentos em CDBs de grandes instituições financeiras superaram a poupança nova como a pior opção de investimentos em termos de rentabilidade.
O que são CDBs?
Em suma, o Certificado de Depósito Bancário é um título de renda fixa emitido pelos bancos com o intuito de recolher recursos para financiar suas operações de crédito.
Logo, os CDBs se destacam entre os ativos de renda fixa graças a sua liquidez atrativa e o oferecimento de baixos riscos. Portanto, é considerado um dos ativos de renda fixa com mais procura.
Desse modo, o cálculo da rentabilidade é baseado na taxa de regresso escolhida ao adquirir o título. Ou seja, os CDBs são categorizados em, prefixados, pós-fixados ou híbridos. Ainda que, eles sejam compartilhados pelos bancos ou corretoras responsáveis.
Sendo assim, do mesmo modo que funcionam os de mais títulos de renda fixa, a tributação do CDB acompanha a tabela regressiva. Portanto, se o capital ficar em até 180 dias, ele é tributado em até 22,5%. Logo, se for em até dois anos, a menor tributação será de 15%.
Aumento da Selic, quanto rende agora?
O aumento da taxa Selic recebeu diversas críticas do mercado. Isso porque já é a quinta vez que o indicador sobe em 1%. De acordo com especialistas, esses aumentos acabaram saindo do controle.
Posto que, com a mudança da taxa Selic, a rentabilidade da poupança passará a ser 0,36% ao mês e 4,38% ao ano. Anteriormente, o rendimento da poupança era de 0,30% ao mês e de 3,68% ao ano.
Ainda que muitos investidores optam por investimentos de renda fixa fundamentado nos números divulgados por instituições financeiras e corretoras, nem sempre o resultado final corresponde à taxa prometida.
Para Bernardo Pascowitch, fundador do Yubb, o Copom está em uma posição desafiadora, dado que precisa estimular o crescimento econômico do Brasil, juntamente com a recuperação dos danos causados pela pandemia.
“Não é uma tarefa fácil. A alta dos juros contribui para o controle inflacionário, mas desestimula a recuperação econômica e a redução do desemprego. Por outro lado, os juros mais baixos aceleram a alta dos preços, mas contribuem para o avanço da economia”, disserta.
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