Como toda nova tecnologia, a Inteligência Artificial (IA) está causando muito barulho, polêmica e pesquisa. Mas uma coisa é certa: assim como o tempo, parafraseando Mia Couto, é um caminho sem volta. Os mais adeptos acreditam que a IA pode solucionar um leque de problemas no mundo, na visão otimista.

Segundo uma análise do JP Morgan, mesmo que as empresas estejam apenas começando a explorar o potencial da IA, essa tecnologia já ajudou a “desencadear um novo ciclo corporativo de pesquisa e desenvolvimento que pode gerar inovações notáveis, dependendo de quão bem for gerenciada”.

“A IA pode aumentar a lacuna entre os que avançam e os que declinam no mercado, na Big Tech e em todos os setores. Como investidores, estamos avaliando ativamente quais são os jogadores mais promissores. Como as empresas estão respondendo às oportunidades (de maneiras que podem nos permitir colher recompensas)? Como elas estão ponderando os riscos e os mitigando? As respostas podem se traduzir no resultado final — separando as empresas e fundos bem posicionados para vencer no mercado daqueles mais propensos a cortejar controvérsias que afetam os retornos”, diz a publicação do JP Morgan.

Bolsa e inteligência artificial

“Nas bolsas de valores, a IA está presente atuando na detecção de fraudes e melhoria da eficiência em negociações. Agora, a tecnologia se torna cada vez mais acessível aos investidores que usam plataformas de investimentos online e aplicativos móveis que integram essa tecnologia”, afirma ao Bora Investir da B3, Alexandre Kavinski, especialista em IA e CMO da Mirum e i-Cherry.  Entretanto, as ferramentas e serviços mais avançados só estão disponíveis para investidores institucionais ou de alto patrimônio líquido, comenta o especialista. 

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