A maior criptomoeda do mundo, o Bitcoin (BTC), sofreu uma forte correção na segunda-feira (5), perdendo mais de 15% de seu valor em um dia, em seu maior recuo desde a crise da FTX. No entanto, a moeda digital se recuperou rapidamente, impulsionada principalmente por investidores institucionais, segundo análise do JPMorgan. 

Analistas do JPMorgan afirmam que essa retomada foi impulsionada por investidores institucionais, que mantiveram suas posições em futuros de BTC praticamente inalteradas, apesar da turbulência que abalou o mercado. 

De acordo com um relatório do banco, indicadores como o interesse aberto acumulado em contratos futuros de bitcoin da CME sugerem uma postura otimista entre esses grandes investidores. Além disso, o prêmio de preço futuro do Bitcoin sobre o spot, também sinaliza uma perspectiva positiva para a moeda 

A permissão do Morgan Stanley para que seus consultores recomendem fundos de bitcoin a vista para alguns clientes, o fim das grandes liquidações de falências como Mt. Gox e Genesis, e os próximos pagamentos em dinheiro da falência da FTX são fatores que podem impulsionar a demanda por bitcoin.  

Mais do que isso, o apoio crescente de ambos os partidos políticos nos Estados Unidos a regulamentações favoráveis às criptomoedas também contribui para um cenário mais positivo. 

Enquanto os investidores institucionais desempenharam um papel importante na estabilização do Bitcoin, os investidores de varejo tiveram um impacto diferente. Os ETFs de BTC à vista registraram sua maior saída mensal desde o início do ano.  

Apesar de alguns fatores positivos, os analistas do JPMorgan mantêm uma perspectiva cautelosa em relação ao mercado de criptomoedas. Nesta quinta-feira (8), o BTC é negociado a US$ 57,5 mil com avanços de 1,42% nas últimas 24 horas.  

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