O interesse dos investidores brasileiros por fundos de criptomoedas diminuiu na última semana, de acordo com um relatório da CoinShares. Enquanto o mercado global registrou um influxo líquido de US$ 245 milhões, o Brasil, apresentou saídas, totalizando US$ 31,7 milhões durante esse período.
Por outro lado, os Estados Unidos lideraram as entradas globais, com um aporte de US$ 272 milhões, impulsionados em grande parte pelo lançamento recente de ETFs de Ethereum à vista, aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários (SEC). Esses novos produtos de investimento atraíram US$ 2,2 bilhões em apenas uma semana, sendo um dos maiores influxos desde dezembro de 2020.
A alta demanda por ETFs de Ethereum, no entanto, contrastou com as saídas líquidas de US$ 284,9 milhões observadas nos produtos de investimento em Ethereum. A Solana (SOL) também registrou saídas de US$ 2,7 milhões.
Em contrapartida, o Bitcoin manteve sua posição como a criptomoeda com maior fluxo de entrada, atraindo US$ 519 milhões no período. Cestas de multiativos e Cardano (ADA) também registraram entradas positivas, de US$ 8,7 milhões e US$ 1,2 milhão, respectivamente.
O total de ativos sob gestão (AUM) dos fundos de criptomoedas atingiu US$ 99,17 bilhões, com um crescimento de US$ 20,47 bilhões nos últimos 12 meses. Os Estados Unidos lideram o ranking, com US$ 76,3 bilhões em ativos sob gestão, seguidos por Suíça, Canadá, Alemanha e Suécia. O Brasil ocupa a sexta posição, com US$ 960 milhões.