Discursando ontem na COP27, em Sharm el-Sheikh, no Egito, o ex e futuro presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse à audiência o que a audiência, constituída principalmente de ambientalistas, queria ouvir. Coisas como interromper imediatamente a devastação da floresta amazônica.

Resultado: foi aplaudido entusiasticamente, com destaque para a claque que saiu do Brasil justamente para acompanhá-lo, que entoou slogans de campanhas antigas, os manjados Lulalá.

Até aí, tudo normal. É o que se esperava dele.

O trágico, para quem percebe a importância que o mercado de capitais tem para o desenvolvimento sustentado do país, foi o que Lula declarou posteriormente em uma coletiva de imprensa.

Literalmente:

“Você tenta desmontar tudo aquilo que faz parte do social e não tira um centavo do sistema financeiro. Se eu falar isso, vai cair a bolsa, o dólar vai aumentar? Paciência. O dólar não aumenta e a bolsa não cai por conta das pessoas sérias, mas por conta dos especuladores que vivem especulando todo santo dia.”

Cristina Kirchner não teria dito melhor.

Já que o próprio presidente da República está abdicando de defender a moeda de seu país, e não compreende a força de capitalização que a Bolsa propicia às empresas nacionais, resta aos investidores aplicar em ações que faturam em dólares e que não dependem de um governo que se mostra inepto e desconectado da realidade antes mesmo de tomar posse.

Um forte abraço,

Ivan Sant’Anna, trader, escritor e colunista na Inv Publicações.

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