Num domingo auspicioso, Ilan Goldfajn tornou-se o primeiro brasileiro eleito para a presidência do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) uma instituição de fomento cuja carteira de empréstimos soma 56,2 bilhões de dólares.

O cargo se encontrava vago devido à saída antes do decurso de prazo do americano Mauricio Claver-Carone, indicado pelo governo Donald Trump e afastado devido a acusações de relacionamento inadequado com sua chefe de gabinete.

Além de ter sido escolhido no primeiro turno da votação, com 80 por cento dos votos, Goldfajn derrotou quatro outros candidatos.

Poucos dias antes da eleição em Washington, o ex-ministro petista da Fazenda (governos Lula e Dilma) Guido Mantega pediu para adiá-la, não se sabe se por iniciativa própria ou por pedido do próximo governo, de cuja equipe de transição Mantega fazia parte e da qual pediu demissão na semana passada.

Tão logo foi eleito, Ilan Goldfajn manifestou o desejo de trabalhar afinado com o governo Lula que, imediatamente, na pessoa de Geraldo Alckmin, comemorou o resultado numa rede social.

Como essa euforia foi compartilhada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, autor da indicação de Goldfajn para o cargo no BID, isso acabou em um primeiro consenso entre os que saem e os que entram, num acontecimento extremamente propício para o país.

Um forte abraço,

Ivan Sant’Anna, trader, escritor e colunista na Inv Publicações.

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