O Departamento de
Agricultura dos EUA (USDA) confirmou o primeiro caso de influenza aviária
altamente patogênica (HPAI) em gado leiteiro. Foi o que divulgou no site
Notícias Agrícolas, que esclareceu os efeitos da doença junto ao Serviço de
Inspeção de Saúde Animal e Vegetal do Departamento (APHIS, na sigla em inglês).

Conforme o Serviço, os
sinais clínicos da enfermidade se dão pela
redução na produção de leite no rebanho, a queda súbita e aguda na produção com
algumas vacas severamente impactadas apresentando leite mais espesso,
concentrado, semelhante ao colostro, a diminuição do consumo de ração com queda
simultânea na motilidade do rúmen, além de fezes anormais pegajosas ou soltas,
letargia, desidratação e febre. Também esclarece que vacas mais velhas em meio à lactação podem ser mais afetadas do que
vacas jovens e novilhas.

Conforme as informações
divulgadas, até 16 de abril, o
Laboratório de Serviços Veterinários Nacionais do USDA confirmou H5N1 em 28
rebanhos de gado leiteiro. Mas ao contrário da HPAI (H5N1) em aves, que é tipicamente
fatal, pouca ou nenhuma mortalidade foi relatada e os animais estão se
recuperando.Propagação

“A propagação do vírus
H5N1 dentro e entre rebanhos indica que a transmissão de bovino para bovino
ocorre, provavelmente, por meios mecânicos. Como resultado, estamos encorajando
produtores e veterinários a minimizar o movimento de gado leiteiro”, destacou o
APHIS ao Notícias Agrícolas “Atualmente, esperamos que a minimização do
movimento, a manutenção de boas práticas de biossegurança e o teste de animais
antes de movimentos necessários limitem a disseminação da doença
suficientemente para evitar a necessidade de restrições regulatórias ou
quarentenas”, acrescentou.

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