Inflação não para de subir e prévia aponta para um aumento de 0,89% em agosto; entenda os impactos da alta no Ibovespa

Nesta quarta-feira (25), foi divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor – Amplo 15).

Considerado a prévia da inflação, o índice mede o aumento de preços dos primeiros 15 dias do mês. Em agosto, essa previsão aumentou 0,89%. A variação indica uma inflação que salta para 9,3% no acumulado de 12 meses. 

Além disso, esse foi o maior valor já vista para o mês de agosto desde 2002, ano em que a prévia mediu um aumento de 1%. Vale ressaltar que a alta atingiu diretamente o Ibovespa, que vem tentando se recuperar após um período de baixas.

Queda do Ibovespa

O Ibovespa continua operando em queda e preocupando alguns investidores. Nesta quarta- feira (25), o principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3) chegou a cair 0,72% logo pela manhã.

Em suma, os pontos do Ibovespa chegaram a 119.340 pontos. No pregão do dia anterior, o índice havia fechado em alta, com um aumento de 2,33% e 120.210,75 pontos.

Essa queda se deu devido a divulgação do IPCA-15, que passou longe das expectativas do mercado. O mesmo aguardava um aumento de máximo 0,84%. No entanto, os dados apontaram uma alta de 0,89%.

O Ibovespa já vinha enfrentando quedas há algumas semanas. Questões como a queda das ações da Vale ( VALE3), assim como no consumo do minério de ferro na China, influenciaram um tombo do índice que preocupa o mercado.

Inflação não para de subir e prévia aponta para um aumento de 0,89% em agosto; entenda os impactos da alta no Ibovespa
Ilustração Inflação atinge o Ibovespa

E agora?

As previsões indicam que a inflação pode continuar subindo. Algumas medidas foram tomadas pelo Banco Central para a diminuição. Uma delas foi o aumento da taxa básica de juros, a Selic, que elevou em um ponto percentual, chegando a 5,25% ao ano.

Como o aumento da Selic, os analistas acreditam que a inflação vai acabar o ano muito acima do planejado com o teto da meta econômica ao final de 2021. No entanto, de acordo com os mesmos, ela voltará aos trilhos no ano que vem.

Em suma, os especialistas visualizam que o ano vai terminar com a inflação mais baixa, cerca de 6,88%. Dessa forma, as expectativas para 2022 ficam entre 3,81% e 3,84%. A meta oficial do governo federal para a inflação do ano que vem está em 3,5%.


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