A inflação nos EUA vem diminuindo de forma significativa, impulsionada pela redução dos preços dos serviços, exceto aluguéis. Mesmo assim, o Federal Open Market Committee (FOMC) adotou uma postura cautelosa, esperando sinais claros de desinflação antes de cortar juros. Contudo, neste momento, o mercado vem aumentando suas expectativas para que o primeiro corte de juros ocorra no mês de setembro.
Por outro lado, aqui no Brasil, a decisão do Copom sobre a manutenção da Selic em 10,50% para estar contratada para que continue nestes níveis até o final do ano. Recentemente varias instituições, como BTG, Itaú Asset, Safra passaram a revisar suas projeções no qual antes apontavam para uma taxa básica de juros menor que a atual. Entre os destaques, as preocupações com a inflação e a dinâmica fiscal predominam nos relatórios.
Inflação dos EUA não inibe a chance de corte dos juros
O FOMC, em sua projeção recente, indicou um corte de 25 pontos-base em 2024, em comparação com três cortes previstos anteriormente em março. Assim, diversos analistas esperam que a pressão inflacionária continue controlada nos próximos meses, criando um cenário favorável para cortes de juros cautelosos em setembro. O mercado de futuros dos fundos do Fed precifica 43 pontos-base de cortes até o final do ano.
No Brasil, a decisão do Copom de interromper os cortes de juros em junho reflete a preocupação com a desancoragem das expectativas de inflação e as incertezas fiscais. O comitê acredita que a economia já opera sem folga, tornando o cenário de inflação menos favorável.
Na política fiscal brasileira, o mercado aguarda medidas para conter o crescimento dos gastos obrigatórios, visando sustentar o arcabouço fiscal. Espera-se uma contingência de gastos discricionários e possíveis medidas estruturais até a apresentação do Orçamento de 2025 ao Congresso.
Dessa forma, notamos analistas e gestores sugerindo uma alocação elevada na classe da renda fixa. Além disso, optando por títulos com vencimentos mais curtos seja na classe prefixada como na híbrida (IPCA+).
As fortes oscilações nas curvas de juro já servem de motivo para o investidor aumentar o nível de proteção na carteira. Portanto, diversifique seu portfólio com títulos prefixados de curto prazo e indexados ao IPCA. Quem aproveitou este movimento recentemente já deve estar notando a valorização nestes últimos dias.
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Com a recente abertura da curva de juros devido à maior aversão ao risco Brasil, surgiram oportunidades interessantes no mercado secundário de crédito privado. Na área Análises > Renda Fixa no Clube Acionista você pode acessar diversas recomendações de casas externas.
Fique atento às taxas atrativas e avalie a inclusão de debêntures e outros títulos na sua carteira.