Com o avanço de 0,6% da indústria nacional de junho para julho de 2022, na série com ajuste sazonal, quatro dos 15 locais pesquisados pelo IBGE apresentaram taxas positivas, com destaque para o Pará (4,7%) e Mato Grosso (3,7%). Santa Catarina (1,9%) e Rio de Janeiro (0,7%) completaram o conjunto de locais com avanço na produção nesse mês, enquanto Minas Gerais apresentou variação nula (0,0%).

Já o Espírito Santo (-7,8%), Bahia (-7,3%) e região Nordeste (-6,0%) apontaram as maiores quedas nesse mês. Ceará (-4,1%), Amazonas (-2,6%), Pernambuco (-1,9%), Paraná (-1,4%), Rio Grande do Sul (-0,7%), São Paulo (-0,6%) e Goiás (-0,4%) assinalaram os demais resultados negativos.

Frente a julho de 2021, o setor industrial mostrou recuo de 0,5%, com quatro dos 15 locais pesquisados mostrando resultados negativos. Já na média móvel trimestral, houve avanço em sete dos 15 locais pesquisados.

O acumulado no ano foi negativo em nove dos 15 locais pesquisados, com destaque para Pará (-8,0%), Ceará (-4,5%) e Santa Catarina (-4,2%). Já o acumulado dos últimos 12 meses teve 12 dos 15 locais pesquisados com taxas negativas.

Na série com ajuste sazonal, quatro dos quinze locais pesquisados apontaram taxas positivas, com destaque para Pará (4,7%) e Mato Grosso (3,7%), com o primeiro local marcando o segundo resultado positivo consecutivo e acumulando ganho de 15,8% nesse período e o último eliminando a perda de 2,4% registrada no mês anterior.

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Santa Catarina (1,9%) e Rio de Janeiro (0,7%) completam o conjunto de locais com índices positivos em julho de 2022, enquanto Minas Gerais mostrou variação nula (0,0%) pelo segundo mês seguido.

As reduções mais intensas foram no Espírito Santo (-7,8%), Bahia (-7,3%) e região Nordeste (-6,0), com o primeiro local intensificando a queda de 1,3% verificada em junho, o segundo eliminando o ganho de 7,6% acumulado no período fevereiro-junho de 2022 e o terceiro acumulando perda de 6,8% em três meses consecutivos de queda na produção.

As demais taxas negativas foram no Ceará (-4,1%), Amazonas (-2,6%), Pernambuco (-1,9%), Paraná (-1,4%), Rio Grande do Sul (-0,7%), São Paulo (-0,6%) e Goiás (-0,4%).

A média móvel trimestral foi de 0,2% no trimestre encerrado em julho de 2022 frente ao nível do mês anterior. Sete dos quinze locais pesquisados apontaram taxas positivas nesse mês, com destaque para os avanços mais acentuados assinalados por Mato Grosso (2,0%), Santa Catarina (1,4%), Amazonas (0,7%), Goiás (0,6%) e Paraná (0,6%).

Por outro lado, Região Nordeste (-2,3%), Rio de Janeiro (-2,0%), Espírito Santo (-2,0%), Bahia (-1,6%) e Pernambuco (-1,1%) registraram os principais recuos em julho de 2022.

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Na comparação com julho de 2021, o setor industrial nacional recuou 0,5% em julho de 2022, com quatro dos quinze locais pesquisados apontando taxas negativas. Nesse mês, Espírito Santo (-10,6%) assinalou redução de dois dígitos e a mais acentuada. Ceará (-3,9%), Região Nordeste (-3,1%) e Pernambuco (-2,6%) completaram o conjunto de locais com índices negativos nesse mês.

Por outro lado, Mato Grosso (25,6%) apontou avanço de dois dígitos e o mais intenso em julho de 2022. Amazonas (7,7%), Pará (4,8%), Santa Catarina (3,1%), Rio Grande do Sul (2,7%), Rio de Janeiro (1,7%), São Paulo (1,7%), Goiás (0,9%), Minas Gerais (0,6%), Paraná (0,1%) e Bahia (0,1%) também mostraram taxas positivas no mês.

Vale citar que julho de 2022 (21 dias) teve um dia útil a menos do que igual mês do ano anterior (22).

No acumulado do ano de 2022 (janeiro-julho), frente a igual período de 2021, a redução de -2,0% na indústria (-2,0%) alcançou nove dos quinze locais pesquisados, com destaque para Pará (-8,0%), Ceará (-4,5%) e Santa Catarina (-4,2%). Em Pernambuco (-4,0%), Espírito Santo (-2,3%), e São Paulo (-2,3%) também houve quedas mais acentuadas do que a média nacional (-2,0%), enquanto Minas Gerais (-2,0%), Paraná (-0,8%) e Região Nordeste (-0,1%) completaram o conjunto de locais com recuo na produção no índice acumulado no ano.

Por outro lado, Mato Grosso (23,2%) apontou o avanço mais elevado no índice acumulado do ano. Bahia (7,9%), Rio de Janeiro (3,3%), Amazonas (2,1%), Goiás (1,2%) e Rio Grande do Sul (0,9%) também mostraram taxas positivas no indicador acumulado do período janeiro-julho de 2022.

O acumulado dos últimos 12 meses, ao recuar 3,0% em julho de 2022, manteve a trajetória descendente iniciada em agosto de 2021 (7,2%). Em termos regionais, 12 dos 15 locais pesquisados registraram taxas negativas em julho de 2022, mas somente cinco apontaram menor dinamismo frente aos índices de junho último.

Espírito Santo (de -0,4% para -1,6%), Minas Gerais (de 0,0% para -0,7%), Paraná (de 0,7% para 0,0%%), Santa Catarina (de -3,8% para -4,0%) e Rio de Janeiro (de 3,9% para 3,8%) mostraram as perdas entre junho e julho de 2022, enquanto Mato Grosso (de 13,1% para 15,9%), Pará (de -9,0% para -7,7%), Amazonas (de -3,7% para -2,4%) e Bahia (de -2,7% para -1,8%) assinalaram os maiores ganhos entre os dois períodos.

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