Com o avanço de 0,3% na indústria nacional em março, na série com ajuste sazonal, nove dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentaram taxas positivas. As maiores expansões foram registradas em São Paulo (8,4%) e Ceará (3,8%).

Mato Grosso (2,8%), Minas Gerais (2,4%), Rio de Janeiro (2,1%), Região Nordeste (1,8%) e Paraná (0,6%), Amazonas (0,3%) e Bahia (0,1%) completaram o conjunto de locais com resultados positivos. Já Santa Catarina (-3,8%), Pará (-3,3%) e Espírito Santo (-3,0%) apresentaram os recuos mais acentuados.

Em relação à média móvel trimestral, sete dos 15 locais pesquisados apontaram taxas negativas no trimestre terminado em março, com destaque para Amazonas (-2,5%), Paraná (-2,1%) e Goiás (-1,9%). No acumulado do ano, houve queda em nove dos 15 locais pesquisados, com destaque para Ceará (-12,8%) e Pará (-12,2%). Já no acumulado dos últimos 12 meses, nove dos 15 locais pesquisados também assinalaram taxas positivas em março de 2022.

No acréscimo de 0,3% da produção industrial em março, na série com ajuste sazonal, nove dos 15 locais pesquisados mostraram taxas positivas. São Paulo (8,4%) e Ceará (3,8%) assinalaram as maiores altas, com ambos marcando o segundo mês seguido de crescimento na produção e acumulando ganhos de 9,1% e 10,0%, respectivamente. Mato Grosso (2,8%), Minas Gerais (2,4%), Rio de Janeiro (2,1%), Região Nordeste (1,8%) e Paraná (0,6%) também registraram avanços mais intensos que a média nacional (0,3%), enquanto Amazonas (0,3%) e Bahia (0,1%) completaram o conjunto de locais com resultados positivos em março de 2022.

Por outro lado, Santa Catarina (-3,8%), Pará (-3,3%) e Espírito Santo (-3,0%) apontaram os recuos mais elevados nesse mês. Santa Catarina interrompeu dois meses consecutivos de crescimento na produção, período em que acumulou expansão de 3,6%. O Pará eliminou uma pequena parte do avanço de 23,2% verificado em fevereiro último. Já o Espírito Santo intensificou a queda registrada no mês anterior (-0,7%). Pernambuco (-1,1%), Rio Grande do Sul (-0,3%) e Goiás (-0,2%) assinalaram as demais taxas negativas em março.

O índice de média móvel trimestral para a indústria recuou 0,4% no trimestre encerrado em março frente ao nível do mês anterior, interrompendo a trajetória ascendente iniciada em novembro de 2021. Sete dos 15 locais pesquisados apontaram taxas negativas nesse mês, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Amazonas (-2,5%), Paraná (-2,1%) e Goiás (-1,9%). Por outro lado, São Paulo (2,3%), Região Nordeste (1,3%) e Minas Gerais (0,7%) registraram os principais avanços em março de 2022.

Na comparação com março de 2021, a indústria nacional teve redução de 2,1% em março de 2022, com taxas negativas em sete dos 15 locais pesquisados. Vale citar que março de 2022 (22 dias) teve um dia útil a menos que igual mês de 2021 (23). Nesse mês, Santa Catarina (-9,8%), Pará (-7,2%) e Amazonas (-4,1%) assinalaram as reduções mais intensas.

A queda em Santa Catarina foi pressionada, principalmente, pelo comportamento negativo dos setores de máquinas e equipamentos; máquinas, aparelhos e materiais elétricos e produtos têxteis. No Pará, o recuo foi afetado por quedas nas indústrias extrativas e metalurgia. Já o Amazonas recuou devido à retração de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos e máquinas e equipamentos.

Pernambuco (-2,9%), Paraná (-2,8%) e Espírito Santo (-2,3%) também registraram taxas negativas mais intensas do que a média nacional (-2,1%), enquanto Goiás (-1,9%) completou o conjunto de locais com índices negativos nesse mês.

Por outro lado, Mato Grosso (22,9%) apontou avanço de dois dígitos e o mais intenso em março de 2022, impulsionado, em grande parte, pelo comportamento positivo vindo das atividades de produtos alimentícios e de bebidas. Bahia (8,6%), Rio de Janeiro (5,4%), Ceará (4,7%), São Paulo (2,9%), Rio Grande do Sul (2,0%), Região Nordeste (1,8%) e Minas Gerais (1,5%) mostraram os demais resultados positivos nesse mês.

No acumulado no ano, frente a igual período de 2021, houve redução na produção em nove dos 15 locais pesquisados, com destaque para Ceará (-12,8%) e Pará (-12,2%). Santa Catarina (-8,9%) e Pernambuco (-6,1%) também registraram taxas negativas mais acentuadas do que a média nacional (-4,5%), enquanto Região Nordeste (-4,3%), São Paulo (-3,7%), Minas Gerais (-2,7%), Paraná (-2,7%) e Rio de Grande do Sul (-2,3%) completaram o conjunto de locais com recuo na produção no índice acumulado no ano. Por outro lado, Mato Grosso (25,6%) apontou o avanço mais elevado no índice acumulado do primeiro trimestre do ano. Rio de Janeiro (3,3%), Bahia (2,3%), Espírito Santo (1,6%), Amazonas (0,5%) e Goiás (0,5%) mostraram as demais taxas positivas no indicador.

O acumulado nos últimos doze meses, ao avançar 1,8% em março, manteve a redução na intensidade do crescimento iniciada em agosto de 2021 (7,2%). Nove dos 15 locais pesquisados tiveram taxas positivas em março de 2022, mas onze apontaram menor dinamismo frente a fevereiro. Santa Catarina (de 7,2% para 3,5%), Amazonas (de 8,9% para 6,5%), Paraná (de 7,5% para 5,8%), Rio Grande do Sul (de 6,5% para 5,0%), Pará (de -6,1% para -7,1%), São Paulo (de 3,0% para 2,1%) e Minas Gerais (de 7,9% para 7,0%) mostraram as principais perdas entre fevereiro e março de 2022, enquanto Bahia (de -10,3% para -8,2%), Mato Grosso (de 5,2% para 7,0%) e Rio de Janeiro (de -5,3% para 6,2%) assinalaram os maiores ganhos entre os dois períodos.

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