A indústria brasileira chegou a março operando 2,1% aquém do patamar de fevereiro de 2020: apenas nove das 26 atividades investigadas se mantêm operando em nível superior ao pré-crise sanitária. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em março de 2022, os níveis mais elevados em relação ao patamar de fevereiro de 2020 foram os registrados pelas atividades de produtos de fumo (18,1%), máquinas e equipamentos (16,5%), outros produtos químicos (8,1%), minerais não metálicos (5,3%) e produtos de madeira (4,9%).

No extremo oposto, os segmentos mais distantes do patamar de pré-pandemia são móveis (-27,9%), artigos de vestuário e acessórios (-20,9%), produtos têxteis (-14,3%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-14,2%) e couro e calçados (-13,8%).

Entre as categorias de uso, a produção de bens de capital está 16,1% acima do nível de fevereiro de 2020, e a fabricação de bens intermediários está 1,9% acima do pré-covid. Os bens duráveis estão 23,1% abaixo do pré-pandemia, e os bens semiduráveis e não duráveis estão 8,5% aquém do patamar de fevereiro de 2020.

“As categorias de uso que operam acima do pré-pandemia estão ainda muito abaixo dos seus pontos mais altos da série histórica”, ponderou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE.

Publicidade

Impulsione seus investimentos com este acesso incrível!

clube