Na margem a indústria de transformação puxou a queda e recua 0,32% enquanto as indústria extrativista sobe 1,94% após ter caído 5,66% no mês anterior.

Os dados da PIM divulgados hoje pelo IBGE vieram abaixo do projetado pelo mercado e caem 0,4%. O resultado decepciona, mas não é tão grave assim no curto prazo, na variação do trimestre encerrado em junho houve alta de 0,9%.

O problema central é que desde 2014 o setor não apresenta melhoras e estamos 13% abaixo do verificado no início daquele ano. Até o setor extrativista vêm apresentando queda e é 23% menor que o verificado em abril de 2015.

A situação é complexa e extrapola as urgências de curto prazo, há bons motivos para crermos que a queda no setor pode estar ancorada em questões estruturais importantes tanto domésticas quanto externas.

Um segmento tão intensivo em capital e economia de escala encontra sérias limitações com juros elevados, queda das margens de lucro é uma piora no mercado externo.

A ociosidade do setor poderia indicar que “bastaria ligar” as máquinas via demanda que a produção acompanharia, mas pode não ser esse mais o caso. Talvez seja necessário repensar o setor como um todo dentro de um planejamento de longo prazo em busca de segmentos que haja vantagem competitiva, mas não será agora que isso será endereçado em plano ano eleitoral.

Imagens Necton

NECTON | COMENTÁRIO ANDRÉ PERFEITO

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