Em novembro de 2019, os preços da indústria aumentaram 0,91% na comparação com outubro (0,60%), segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O acumulado no ano ficou em 4,55% e nos últimos 12 meses em 2,92%. Em novembro, 15 das 24 atividades pesquisadas apresentaram alta de preços.

As quatro maiores variações observadas em novembro foram nas seguintes atividades industriais: indústrias extrativas (4,86%), alimentos (3,48%), perfumaria, sabões e produtos de limpeza (-1,88%) e outros equipamentos de transporte (1,77%). Em termos de influência, os destaques foram nas indústrias de alimentos (0,79 p.p.), extrativas (0,22 p.p.), metalurgia (-0,08 p.p.) e outros produtos químicos (-0,07 p.p.).

Em novembro, o acumulado no ano (novembro de 2019 contra dezembro de 2018) atingiu 4,55%, contra 3,61% em outubro de 2019. As atividades que tiveram as maiores variações percentuais neste indicador foram indústrias extrativas (16,53%), refino de petróleo e produtos de álcool (15,82%), papel e celulose (-11,38%) e farmacêutica (10,57%). Já os setores de maior influência foram alimentos (1,72 ponto percentual), refino de petróleo e produtos de álcool (1,47 p.p.), indústrias extrativas (0,69 p.p.) e outros produtos químicos (-0,42 p.p.).

No acumulado em 12 meses (novembro de 2019 com novembro de 2018), a variação de preços foi de 2,92%, contra 0,33% em outubro de 2019. As quatro maiores variações de preços ocorreram em papel e celulose (-11,47%), outros equipamentos de transporte (10,15%), farmacêutica (10,10%) e alimentos (9,85%).

A variação de preços de 0,91% na comparação de novembro com outubro repercutiu da seguinte maneira entre as grandes categorias econômicas: 0,38% em bens de capital; 0,34% em bens intermediários; e 1,82% em bens de consumo (sendo que 0,45% foi a variação observada em bens de consumo duráveis e 2,11% em bens de consumo semiduráveis e não duráveis). Já a influência foi 0,03 p.p. de bens de capital, 0,18 p.p. de bens intermediários e 0,70 p.p. de bens de consumo (0,67 p.p. bens de consumo semiduráveis e não duráveis e 0,03 p.p. nos bens de consumo duráveis).

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As variações acumuladas no ano das grandes categorias econômicas foram 5,91% de bens de capital (com influência de 0,44 p.p.), 2,72% de bens intermediários (1,49 p.p.) e 6,91% de bens de consumo (2,62 p.p.). No último caso, o resultado foi influenciado em 0,31 p.p. pelos produtos de bens de consumo duráveis e 2,32 p.p., pelos bens de consumo semiduráveis e não duráveis. Já em relação aos últimos 12 meses, as variações foram bens de capital (7,27%), bens intermediários, (-0,16%) e bens de consumo (6,92%).

(MR – Agência Enfoque)

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