A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) anunciou que o Índice de Estoques (IE) do comércio paulistano iniciou o ano com queda de 3,2% em janeiro – ao passar de 124,3 pontos em dezembro para os atuais 120,4 pontos. Contudo, na comparação com o mesmo período de 2019, houve alta de 4,7%. De acordo com a pesquisa, a proporção dos empresários que consideraram os estoques adequados apresentou alta em relação a janeiro do ano passado (4,8%). Mas na comparação com dezembro, também sofreu baixa de 3%.

Para a FecomercioSP, essa queda em janeiro expõe uma volatilidade pontual, uma vez que o indicador apresentou ótimo desempenho ao longo de 2019, retornando à média dos patamares pré-crise: cerca de 60% de adequação; 25% de inadequação acima; e 15% de inadequação abaixo do desejado. Por isso, ele deve ser observado pelo histórico das últimas altas.

O resultado de janeiro mostrou que talvez tenha havido excesso de reserva de mercadorias para o Natal, pois 6,2% dos comerciantes disseram que os estoques estão acima no ideal, o que indica que é o momento de realizar promoções.

Os dados também seguem apontando que as grandes empresas estão em vantagem na hora de ajustar seus estoques: entre as pequenas, 24,6% estão com estoques altos; enquanto nas grandes – a proporção é bem menor – ,11,1%. Quanto aos estoques baixos, a parcela é de 15,3% entre as pequenas e de 18,1% nas grandes.

O ideal é que os pequenos empresários estejam atentos aos canais de suprimento e distribuição e invistam na digitalização, para não ficar para trás. A dica é obter sistemas de gerenciamento de estoques automatizados e inteligentes que otimizem a gestão de produtos – inclusive, em versões mais atualizadas, os pedidos são gerados automaticamente.

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A FecomercioSP sugere ainda que os comerciantes aproveitem o início do ano para fazer um planejamento trimestral com estimativas de pedidos e vendas, acompanhem mês a mês e observem os ajustes que possam ser feitos em médio prazo, sempre atentos a dados e análises econômicas para adaptá-los à realidade do negócio.

(MR – Agência Enfoque)

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