A pesquisa traz o ICEI por setor e mostra que a confiança cresceu em 29 dos 30 setores pesquisados, apesar de a maioria continuar com indicador abaixo da linha dos 50 pontos. Somente o setor de produtos de limpeza, perfumaria e higiene registrou queda no índice (de 45,1 em maio para 43,9 em junho).
Entre os setores mais confiantes estão o de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (ICEI de 55,1 pontos), indústria extrativa (50,8 pontos), biocombustíveis (48,6 pontos), produtos de madeira (48,2 pontos), e outros equipamentos de transporte (47,9 pontos).
A CNI destaca que farmoquímicos e farmacêuticos foi o único setor de transformação que retomou a confiança em junho, já que no mês anterior o ICEI foi de 41,5 pontos. Assim, o setor voltou a ultrapassar a linha divisória dos 50 pontos que separa falta de confiança da confiança.
Empresários dos demais setores da indústria da construção e da transformação ainda mostram falta de confiança, com indicadores abaixo dos 50 pontos. Entre os com maior falta de confiança estão: couros e artefatos de couro (ICEI de 31,7 pontos), confecção de artigos do vestuário e acessórios (34,4 pontos), calçados e suas partes (35,5 pontos), impressão e reprodução de gravações (37,5 pontos), e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e outros (39,2 pontos).
Por porte, tanto pequenas, médias quanto grandes empresas ainda não retomaram a confiança, apesar da melhora em relação a maio. Todos os indicadores estão abaixo da linha dos 50 pontos.
A pesquisa foi feita com 2.273 empresas de todos os portes, entre os dias 1º e 10 de junho.
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