O bom da situação da economia mundial que chegou no fundo do poço ano passado encontrou uma mola e não um alçapão. Tudo indica que, mesmo em vista das incertezas em vista das políticas monetárias dos países, as boas perspectivas estão subindo, devagar, mas crescente, com cautela, com menos pé no acelerador. E poderia ter sido pior, bem pior. No entanto, analistas esperam que os ventos venham a favor dos BDRs, ou comecem, já em março.

O mercado macro dos BDRs

Mês passado o Portal Acionista/Clube destacou na análise macro dos BDRs que o ano começava com a sensação de que o mercado internacional já poderia respirar sem máscara, principalmente com a reabertura da China em dezembro após política Zero Covid e que isso trazia otimismo no mercado. Na época, os analistas ainda falavam muito das chances altas de recessão, o que se pode ver que não são tão altas, e no texto foi ressaltado que esse receio não era um bicho-papão destruidor. Bem, parece que tudo de encaminhou conforme as projeções que foram destacadas pelo Acionista.

Agora, de acordo com o Inter, desde o fim do ano, os mercados globais vinham precificando impactos significativamente restritivos na economia advindos dos movimentos de elevação de juros por parte dos bancos centrais, fevereiro mostrou um mês de queda dos índices norte-americanos e asiáticos. “No contrário, apenas as bolsas europeias que ainda colhem os benefícios de um cenário menos pior que o precificado anteriormente.”

Isso porque, nos Estados Unidos, o PCE, indicador de inflação que o Fed acompanha mais de perto, acumula alta de 5,4% nos últimos 12 meses, com seu núcleo mantendo-se elevado, acumulando alta de 4,7%, no período. Assim, aumenta a expectativa para a próxima reunião no fim deste mês de que o Fed eleve a taxa de juros e possa chegar a uma taxa terminal de 5,5% a depender da força do mercado de trabalho, podendo esta se manter em patamar mais alto por mais tempo. 

Na China, após  a reabertura, os analistas acreditam em normalização quase completa da mobilidade chinesa, com os tráfegos aéreo, rodoviário e metroviário se aproximando dos patamares pré-pandemia. “Entretanto, ainda não se vê impacto econômico. Uma boa proxy é que as commodities não tem reagido à reabertura chinesa, indicando uma demanda ainda enfraquecida”, comentam.

Quer saber quais os BDRs mais recomendados para março? No Clube Acionista você tem acesso à íntegra destas informações. veja por aqui.

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