No mercado dos investimentos, os Fundos Imobiliários (FIIs) é aquele que avança 3 casas mas de repente, é preciso recuar 5, no jogo de tabuleiro. É mais ou menos assim que os FIIs vêm se comportando nos últimos meses. Entretanto, ainda é possível seguir o caminho. Uma hora chega. Frente aos desafios no cenário macroeconômico, o segmento, conforme analistas, está em uma trajetória negativa, com riscos de deterioração do risco fiscal e disparada dos juros futuros. No mês de janeiro, o IFIX  fechou  em -1,6%.

Esse desempenho do índice se deve à volatilidade observada nos ativos de tijolo, os quais cederam 2,5% no mês. Por outro lado, os fundos de recebíveis demonstraram comportamento mais resiliente no mês, com variação de +0,2%, segundo a análise mensal do Inter. “Diante das incertezas fiscais para 2023 e cenário de juros restritivo para 2023, esperamos que os fundos de papel apresentem desempenho relativo superior às demais classes de FIIs. No longo prazo, os fundos de tijolo devem novamente exercer papel de proteção contra a inflação, remunerando o investidor com prêmio médio entre 2% e 3% acima da NTN-B e, ainda, com a isenção de IR”, afirmam os analistas.

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