O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços registrou expansão de 1,26% no primeiro mês de 2021 (variação de 16,86% em 12 meses), desacelerando em relação ao índice de dezembro, que ficou em 1,76%.
O índice referente a Materiais e Equipamentos subiu 1,43% neste mês, vindo de alta de 2,08% em dezembro. A FGV informou que dois dos quatro subgrupos componentes registraram desaceleração em janeiro, com destaque para materiais para estrutura (2,94% para 1,48%).
Em Serviços, a taxa passou de 0,38% em dezembro para 0,48% em janeiro, sob influência do item taxas de serviços e licenciamentos, que foi de estagnação (0,00%) para alta de 1,22%
Já o grupo Mão de Obra ganhou tração: passou de 0,06% em dezembro para 0,61% em janeiro, e acumulou 3,07% nos últimos 12 meses.
Maiores influências
As maiores influências de alta no INCC de janeiro vieram de vergalhões e arames de aço ao carbono (4,57% para 3,29%), tubos e conexões de ferro e aço (6,08% para 5,15%), ajudante especializado (0,07% para 0,57%), servente (0,02% para 0,67%) e elevador (0,92% para 1,63%).
A maior influência negativa ficou com cimento portland comum, que foi de 2,68% em dezembro para -0,43% nesta leitura.
Capitais
Das sete capitais brasileiras onde são feitas as pesquisas de preços, somente uma, Belo Horizonte, registrou acréscimo na taxa de janeiro (3,01%) ante dezembro (0,88%).
Houve desaceleração nas taxas de Salvador (1,17% para 1,09%), Brasília (0,64% para 0,42%), Recife (0,89% para 0,77%), Rio de Janeiro (0,94% para 0,79%), Porto Alegre (1,29% para 0,93%) e São Paulo (0,76% para 0,53%).
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