A Iguatemi Shopping Centers (14 shoppings e 2 outlets), apresentou melhora das vendas ao longo do ano, em paralelo à flexibilização das restrições para o funcionamento do comércio, mas os números comparativos ainda foram muito ruins, consequência da pandemia. A expectativa de uma retomada consistente das operações, foi impedida pela segunda onda de contaminação. Portanto esta recuperação ficou mais difícil neste momento, até que as atividades sejam plenamente retomadas com a vacinação em massa e normalização dos negócios.

Principais destaques:

No acumulado do 4T20 as vendas totais atingiram R$ 3,6 bilhões, o que representa uma queda de 14,4% com relação ao 4T19, já as vendas mesmas lojas (SSS) tiveram uma queda menor que as vendas totais, regredindo 11,8% em relação ao 4T19.

As vendas nos shoppings centers no quarto trimestre de 2020 chegaram a R$ 3,6 bilhões; o equivalente a 86% do realizado no mesmo período de 2019. O dado indica uma melhora ante os 57% do terceiro trimestre de 2020. Já no acumulado de todo o ano de 2020, as vendas totalizaram R$ 8,6 bilhões, ou 61,2% do realizado em 2019.

A melhora ao longo dos meses foi proporcional ao abrandamento das regras para funcionamento do comércio após o momento mais rígido da quarentena. A capacidade de utilização dos shoppings – número de horas em que os estabelecimentos permaneceram abertos frente ao que seria um expediente ‘normal’ – subiu de 51,3% no terceiro trimestre para 91,1% no quarto período.

As vendas no critério mesmas lojas (abertas há mais de um ano) recuaram 11,8% no quarto trimestre. Os piores resultados foram das categorias de alimentação (-27,2%) e serviços e entretenimento (-26,5%). Já as perdas mais brandas nas vendas foram da categoria de artigos diversos, saúde e beleza, e joalherias (-5,6%).

A inadimplência líquida na rede Iguatemi caiu de 13,4% no terceiro trimestre para 9,3% no quarto trimestre. Nesse mesmo período, a ocupação dos shoppings recuou de 91,6% para 91%. Já um ano antes estava em 94%.

Assim como outras donas de shoppings, a Iguatemi concedeu isenção do aluguel por três meses durante a quarentena e aplicou descontos proporcionais vendas perdidas nos meses seguintes.

Os números do 1T21 deverão novamente refletir os efeitos negativos da pandemia e as ações dos shoppings refletem antecipadamente estes efeitos.

Na sexta-feira a ação IGTA3 encerrou cotada a R$ 32,65 com queda de 12,1% no ano.

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