A Fundação Getulio Vargas (FGV) anunciou que o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) caiu 3,2 pontos em dezembro, para 78,5 pontos; registrando a terceira queda consecutiva. Medido em médias móveis trimestrais, o ICC cedeu 1,6 ponto, encerrando uma tendência de alta iniciada em julho desse ano.

‘A terceira queda consecutiva da confiança dos consumidores decorre de piora tanto da satisfação dos consumidores com o presente quanto das expectativas em relação aos próximos meses. Diante de uma segunda onda de covid-19, fim dos benefícios emergenciais e desemprego elevado; os consumidores, principalmente os de menor poder aquisitivo, sinalizam que continuarão contendo consumo. O comportamento mais cauteloso está relacionado principalmente a uma percepção de dificuldade de se obter emprego: 97,5% dos consumidores avaliam que está difícil obter emprego no momento, fazendo com que o indicador atinja o menor nível dos últimos 16 anos. A despeito da aproximação do início das campanhas de vacinação, o consumidor continua desanimado em relação a 2021’, afirma Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora das Sondagens.

Em dezembro, houve piora da percepção dos consumidores em relação ao momento e das expectativas para os próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA) cedeu 2,1 pontos, para 69,7 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) recuou 3,7 pontos, para 85,6 pontos.

Entre os quesitos que medem o grau de satisfação com a situação atual, o indicador que mede a percepção dos consumidores em relação à situação econômica geral caiu 1,6 ponto em dezembro, para 74,1 pontos, menor nível desde julho. A percepção de piora da situação corrente é ainda pior nas avaliações sobre as finanças familiares; cujo indicador recuou 2,6 pontos para 65,9 pontos, após três meses em queda.

Em relação às expectativas, o indicador que mede as perspectivas sobre as finanças das famílias foi o que mais contribuiu para a queda do ICC no mês, ao recuar 5,8 pontos, para 87,4 pontos, o menor valor desde junho de 2020 (80,6 pontos). Esse movimento afeta novamente o ímpeto de compras com bens duráveis para os próximos meses, com retração de 5,8 pontos, para 63,7 pontos.

A análise por faixas de renda mostra que houve recuo da confiança em todas as famílias exceto nas de renda acima de R$ 9,6 mil; cujo ICC registrou aumento de 1,2 ponto, após cair 3,1 pontos no mês anterior. A queda foi mais intensa para as famílias de menor poder aquisitivo, o ICC-R1 caiu 8,7 pontos, influenciado pela piora na situação financeira das famílias.

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