O Ibovespa fechou a semana com uma leve alta de 0,08%, atingindo 122.446,94 pontos, enquanto o mercado brasileiro observa com atenção as mudanças no cenário político internacional. A posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos trouxe novas expectativas para traders e investidores. O republicano, que assumiu o cargo na última segunda-feira (20), já começou a sinalizar possíveis mudanças nas tarifas comerciais, particularmente em relação à China.
Por sua vez, o dólar passou por um processo de desvalorização, encerrando a semana cotado a R$ 5,9186, uma queda de 2,42% em relação ao real. Essa movimentação é atribuída ao tom mais conciliador de Trump em relação às tarifas, que reduz preocupações com a inflação global, de acordo com Christian Iarussi, especialista em mercado de capitais da The Hill Capital.
O cenário macroeconômico brasileiro também tem oferecido novidades. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado nesta sexta-feira (24), registrou uma variação de 0,11% em janeiro, superando a expectativa do mercado e sinalizando pressões inflacionárias que podem influenciar a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
Desempenho das Ações no Ibovespa
Os destaques positivos da semana foram liderados por Braskem (BRKM5), cujas ações subiram 13,97%, sendo impulsionadas pelo anúncio de novos projetos que totalizam R$ 614 milhões. O ativo já acumula uma valorização de 24,7% em janeiro.
Outras ações que se destacaram foram Cogna (COGN3) e Yduqs (YDUQ3), com altas de 9,6% e 7,81%, respectivamente. Mesmo com um rebaixamento de recomendação, a Yduqs mostra resiliência, acumulando 8,19% de valorização no mês.
Principais Quedas no Ibovespa
Em contraste, a Minerva (BEEF3) foi a ação que mais caiu, apresentando desvalorização de 11,55%, após um rebaixamento de recomendação do Citi. Além dela, Brava Energia (BRAV3) e Automob (AMOB3) também enfrentaram quedas significativas, refletindo a volatilidade do mercado atual.
O Caminho a Seguir
A volatilidade dos mercados internacionais, especialmente com a mudança na presidência dos EUA e as expectativas de tarifas, juntamente com as pressões inflacionárias internas, indicam que investidores devem se equipar com informações e análises de especialistas para navegar este ambiente. É fundamental diversificar os investimentos e considerar a inclusão de ativos de renda fixa e fundos imobiliários em portfólios, especialmente à luz do atual contexto econômico.
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