O Ibovespa, principal índice acionário da B3, encerrou a última segunda-feira (1º) em alta de 0,65%, aos 124,718,07 pontos.
Brasil
Nesta terça-feira (2), o mercado financeiro local observa as próximas movimentações políticas em Brasília (DF), sobretudo, os recentes posicionamentos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tem gerado uma crise de confiança do segmento em seu governo.
Ofensivas sobre o Banco Central (BC)
Existe um ceticismo sobre o cumprimento do novo arcabouço fiscal e preocupações com possíveis interferências nas decisões do Banco Central (BC) a partir de janeiro de 2025, quando o sucessor de Roberto Campos Neto (RCN), a ser indicado pelo mandatário, assume o cargo.
Nos últimos dias, o presidente não tem maneirado nas críticas referentes aos juros elevados, a Campos Neto e a autonomia do Banco Central (BC).
O político indica que a situação vai mudar com a nomeação de seu indicado, apesar dos esforços do cotado Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária da autarquia, para manter um discurso técnico.
Posição de Fernando Haddad
Após um dia difícil, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP) declarou aos jornalistas que o câmbio “tende a se acomodar” quando as decisões sobre os gastos do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) forem concluídas.
Na última segunda-feira (1), a moeda norte-americana encerrou o dia cotada a R$ 5,65.
Haddad atribuiu a alta do dólar a “muitos ruídos” e destacou a necessidade de melhor comunicação sobre os resultados econômicos, como a arrecadação federal acima do esperado em junho.
Apesar de desafios como a desoneração da folha de pagamentos e os impactos das cheias no Rio Grande do Sul, ele se mostrou otimista com a economia e as contas da União.
Nesse sentido, Haddad informou que amanhã (quarta-feira, 3 de julho) vai haver uma reunião com o presidente da República para discutir o cenário econômico, o que inclui o dólar e cortes de gastos.
Ele reiterou que a equipe econômica elabora um diagnóstico do quadro fiscal para o presidente, mas que a decisão final cabe ao Palácio do Planalto.
O ministro afirmou que Lula se comprometeu ainda a não ferir direitos, especialmente dos mais pobres.
Sobre o novo Relatório de Despesas e Receitas, o ministro mencionou que vai ser cumprido o arcabouço fiscal, e que o contingenciamento vai ser ajustado conforme necessário para atingir as metas.
EUA
Nesta terça-feira (2), o mercado acompanha o discurso de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), o Banco Central norte-americano, às 10:30, na espera de novas pistas sobre o destino dos juros.
Europa
Zona do Euro – A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) da zona do euro foi de 2,50% em junho, uma leve desaceleração em relação aos 2,60% de maio, apontaram dados preliminares da Eurostat divulgados nesta terça-feira (2).
O núcleo do CPI, que exclui preços de energia e alimentos, registrou um aumento de 2,90% em junho em comparação com o mesmo mês do ano anterior – a mesma variação de maio.
Já a taxa de desemprego da zona do euro ficou no nível mínimo recorde de 6,4% em maio, o mesmo nível de abril.
Isso porque a Eurostat calcula que havia 11,078 milhões de desempregados na região da Zona do Euro em maio.
Em relação a abril, o número de pessoas sem emprego na região registrou alta de 38 mil.
Ainda nesta semana…
Quarta-feira, 3 de julho:
- Índices PMIs Compostos para Alemanha, Brasil, Estados Unidos, Reino Unido e Zona do Euro.
- Estados Unidos: Divulgação da Ata do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC).
- Brasil: Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional de maio, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Quinta-feira, 4 de julho:
- Brasil: Balança comercial mensal (junho).
Sexta-feira, 5 de julho:
- Alemanha: Produção Industrial (maio).
- Zona do Euro: Vendas do setor de Varejo (maio).
- Estados Unidos: Taxa de Desemprego (junho).
Essa matéria contém informações do site Bom Dia Mercado.
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