Nesta quarta-feira (10), o mercado financeiro local monitora a inflação de março medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado um potencial termômetro para o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), na decisão para a taxa básica de juros Selic.

No calendário econômico completo desta quarta-feira (10), no Brasil, estão:

–        9:00 – o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informa o IPCA de março e os custos e índices do setor de construção civil em março;
–        10:00 – a Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresenta o índice de confiança do empresário industrial em abril.

 

O Ibovespa (IBOV), principal índice acionário da B3, a Bolsa brasileira, encerrou a última terça-feira (9) em alta de 0,80%, aos 129.890,37 pontos.

 

Confira outros fatores que movimentam o IBOV nesta quarta-feira (10):

 

Alívio ao arcabouço

Em meio aos desafios do ministro Fernando Haddad (Fazenda) para o déficit zero, a Câmara aprovou na noite de ontem um dispositivo que muda o arcabouço fiscal e, na prática, libera mais R$ 15 bilhões ao governo de forma imediata.

Aprovado por 304 votos a 136 pelos deputados, o projeto segue agora para o Senado e, se também for validado por lá, permitirá que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva destrave o crédito suplementar sem passar novamente pelo Congresso.

O dispositivo foi inserido de última hora como jabuti, matéria estranha ao texto principal, que recria o DPVAT.

Até agora, o arcabouço prevê que o governo pode abrir o crédito suplementar caso a avaliação da arrecadação seja favorável no segundo relatório bimestral de receitas e despesas, que só será divulgado em maio (dia 22).

O texto aprovado na última terça-feira pela Câmara antecipa esse prazo e diz que o crédito poderá ser aberto após a primeira avaliação bimestral de receitas e despesas, que já foi divulgada no último 22 de março.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

 

Redução na tarifa de luz

O governo Lula deve se reunir nesta quarta-feira com o setor elétrico para buscar saídas para redução de tarifas.

Ontem, durante a cerimônia de assinatura da MP das Energias Renováveis e da Redução dos Impactos Tarifários, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que a medida provisória poderá resultar em redução de até 5% das contas de energia elétrica.

O porcentual será melhor determinado, segundo o ministro, após análise do Congresso.

Já a Frente Nacional dos Consumidores de Energia disse que a MP reduz a tarifa no Amapá, mas eleva o custo da energia no País, diante da prorrogação do subsídio para projetos renováveis, que reforça encargos na conta de luz.

A Abrace Energia acredita que a MP pode representar no futuro um aumento de R$ 4,5 bilhões por ano nas tarifas.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

 

No exterior…

EUA

Na agenda econômica dos Estados Unidos nesta quarta-feira (10), estão:

–     9:30 – sai o CPI (índice de Preços ao Consumidor) de março;
–     15:00 – o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) apresenta a Ata do FOMC.

 

China

Agenda:

–    22:30 – Índice de preços ao consumidor de março;
–    22:30 – Índice de preços ao produtor de março.

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