Nesta segunda-feira (8), o mercado financeiro local opera com expectativa para o índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de março, que sai na quarta-feira (10), além do volume de vendas do varejo na quinta (11) e o de serviço em fevereiro na sexta (12).

No calendário econômico desta segunda-feira, no Brasil, estão:

–       8:00 – o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) lança o IPC-S da semana;
–       10:00 – a Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresenta os indicadores industriais de fevereiro;
–       15:00 – a Secretária de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDICS) informa a balança comercial da semana.

O Ibovespa (IBOV), principal índice acionário da B3, a Bolsa brasileira, encerrou a última sexta-feira (5), em queda de 0,38%, aos 126.946 pontos.

 

Confira outros fatores que movimentam o IBOV nesta segunda-feira (8):

 

Petrobras (PETR3)(PETR4) 

O embate na Petrobras, com a permanência ou a saída do presidente da companhia, Jean Paul Prates, e uma definição sobre a distribuição dos dividendos extraordinários segue nesta nova semana. 

Na Folha de S.Paulo, Prates teria dito a interlocutores que não estaria disposto a entregar o cargo e a cúpula da estatal vê uma crise fabricada por uma ala do PT para minar a confiança de Luiz Inácio Lula da Silva no presidente da Petrobras.

No Globo, Lula teria negado a fontes já ter convidado Aloizio Mercadante para assumir a vaga na empresa.

Oficialmente, a Petrobras soltou comunicado na noite de sexta-feira para dizer que não tem conhecimento de qualquer decisão de substituição de Prates, em resposta a pedido de esclarecimento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre as reportagens recentes.

O Broadcast havia informado que Mercadante poderia assumir a presidência do conselho de administração e não o comando da Petrobras, como forma de liberar Prates para as questões exclusivamente operacionais.

Na sexta, Prates faltou à reunião extraordinária do conselho de administração para discutir a distribuição de dividendos extraordinários.

O mercado segue na expectativa da liberação desse pagamento, que reforçariam o caixa da União em R$ 12,6 bilhões, se a distribuição dos dividendos for integral, abrindo espaço um crédito suplementar de até R$ 15,7 bilhões neste ano, como apurou o Estadão/hoje.

Na Fazenda, a torcida é por um desfecho rápido, que permitiria o acerto das contas no Relatório de Receitas e Despesas de maio.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

 

Meta fiscal

Segundo o Valor Econômico, o governo pretende decidir no início desta semana o alvo fiscal para o ano que vem no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2025, que deve ser enviado ao Congresso até o dia 15.

Atualmente, a meta para o saldo das contas primárias em 2025 é de 0,5% do PIB. Para 2024, o déficit zero continua mantido, embora esteja condicionado à continuidade da melhora da arrecadação federal e à aprovação das medidas arrecadatórias pelo Congresso.

“O excelente desempenho da receita reduziu a probabilidade de uma grande revisão da meta de resultado primário”, avalia o Bradesco, que reduziu na sexta-feira a projeção de déficit primário a 0,6% do PIB deste ano.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

 

No exterior…

EUA

Confira a agenda econômica dos Estados Unidos nesta semana:

–   Quarta-feira (10) – CPI de março;
–   Quinta-feira (11) – PPI de março.

 

Europa 

Alemanha

A produção industrial da Alemanha surpreendeu mais cedo com um avanço mensal de 2,1% em fevereiro, bem maior do que o previsto.

Para a Capital Economics, porém, a indústria alemã deve enfrentar dificuldades ao longo de 2024 em meio à fraca demanda e menor competitividade.

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