Nesta segunda-feira (22), a agenda de indicadores econômicos está esvaziada, o que faz o mercado financeiro local repercutir a decisão da Petrobras (PETR3)(PETR4) de distribuir 50% dos dividendos extraordinários.

Para esta semana, a grande expectativa local é pelo IPCA-15, que deve ser divulgado na sexta-feira (26).

 

O Ibovespa (IBOV), principal índice acionário da B3, a Bolsa brasileira, encerrou a última sexta-feira (19) em alta de 0,75%, aos 125.124,30 pontos.

 

Confira outros fatores que movimentam o Ibovespa (IBOV) nesta segunda-feira (22):

 

Petrobras (PETR3)(PETR4)

i. O Conselho de Administração da Petrobras (PETR3)(PETR4) votou pelo pagamento de 50% dos dividendos extraordinários aos acionistas da companhia. As informações foram divulgadas em fato relevante na última sexta-feira (19).

Segundo a avaliação do conselho, a distribuição dos dividendos não comprometeria a sustentabilidade financeira da companhia.

A proposta do conselho, agora, deve ser avaliada pela Assembleia-Geral Ordinária (AGO), marcada para a próxima terça-feira (23). Se aprovada, a medida fará a Petrobras distribuir cerca de R$ 22 bilhões em dividendos ao mercado.

 

Arcabouço fiscal

A projeção de gastos para os próximos anos mostra que o aumento de despesas obrigatórias – entre elas os benefícios previdenciários e os pisos constitucionais de Saúde e Educação – vão pressionar cada vez mais o arcabouço.

Essas despesas têm regras que as fazem crescer num ritmo mais acelerado do que o do limite da regra fiscal.

As despesas com Saúde e Educação terão crescimento real de até 4% ao ano até 2028, acima, portanto, dos 2,5% previstos pela âncora geral, segundo estimativas feitas pelo economista Fábio Serrano, do BTG Pactual, no Estadão.

“Em algum momento, o crescimento das despesas irá inviabilizar o limite de gastos previsto no arcabouço fiscal”, diz Serrano, que vê no mercado uma preocupação crescente de que esse debate possa ser antecipado para 2024.

Só com a Saúde, os gastos mínimos devem consumir todo o espaço das despesas discricionárias (não obrigatórias) no Orçamento até 2028, mantidas as regras e os parâmetros atuais, não sobrando mais nada para investimentos em outras áreas, incluindo o PAC.

Para a Previdência, as projeções também indicam alta real acima do teto. Se nada for feito, o risco é de um “apagão orçamentário”.

Economistas ouvidos pela reportagem concordam que o governo terá de escolher entre manter de pé o arcabouço e continuar com os gastos mínimos com Saúde e Educação, que não parecem ter a menor chance de serem revistos no governo Lula.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

 

Meta fiscal

 

O governo calcula que precisa de R$ 50 bilhões extra até o final de agosto, quando apresentará o projeto de Orçamento/2025, para garantir uma meta fiscal neutra no próximo ano, segundo o jornal O Estado de S.Paulo.

É consenso na equipe econômica que será necessário apresentar novas medidas de arrecadação e criar a viabilidade política para isso.

O último relatório de Projeções Fiscais do Tesouro, publicado em março, indicava que para atingir a meta de 0,50% do PIB em 2025, antes da revisão fiscal, o governo precisaria buscar R$ 123,9 bilhões de receitas extras.

Em 2026, cujo alvo anterior era de superávit de 1% do PIB, o esforço de arrecadação teria de ser ainda maior, de R$ 172 bilhões.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

 

PEC do Mar

No O Globo, representantes da Petrobras disseram que levaram na semana passada ao governo um programa para incentivar a retomada da indústria naval brasileira, num agrado de Jean Paul Prates ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que quase trocou o comando da empresa.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

 

Mineração

O governo planeja mudar o arcabouço legal da mineração para forçar empresas do setor a explorarem, de fato, suas unidades produtivas. O diagnóstico é que há milhares de minas paradas pelo País, segundo a Folha de S.Paulo.

Lula está convencido de que a medida movimentaria um volume de recursos na economia comparável aos investimentos da Petrobras.

Segundo apurou o jornal, a movimentação do governo pelas novas regras tem como um dos alvos principais a brasileira Vale, mas empresas como a australiana BHP Billiton e a anglo-australiana Rio Tinto também seriam atingidas.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

 

No exterior…

EUA 

Agenda:

–  9:30 – Índice de Atividade Nacional (CFNAI) de março.

 

Europa

Zona do Eurọ

Agenda:

–  11:00 – Confiança do consumidor – preliminar de abril.

Publicidade

Investir sem um preço-alvo é acreditar apenas na sorte