Nesta sexta-feira (19), a agenda de indicadores econômicos está esvaziada, o que faz o mercado financeiro local monitorar com mais atenção a reunião do conselho de administração da Petrobras (PETR3)(PETR4), que pode decidir sobre a distribuição dos dividendos extraordinários.

Apesar das expectativas, o presidente da estatal, Jean Paul Prates, não confirmou o assunto como pauta do colegiado e considerou a possibilidade de o governo federal levar uma proposta diretamente à assembleia-geral de acionistas, no dia 25 de abril, sem passar pelo CA.

 

O Ibovespa (IBOV), principal índice acionário da B3, a Bolsa brasileira, encerrou a última quinta-feira (18) em alta de 0,02%, aos 124.196,18 pontos.

 

ATUALIZAÇÕES:

– 14:20: Ibovespa: +0,77%, aos 125.150 pontos
– 10:11: Ibovespa: +0,06%, aos 124.265,74 pontos.

 

Confira outros fatores que movimentam o Ibovespa (IBOV) nesta sexta-feira (19):

 

Petrobras (PETR3)(PETR4)

i. Ao ser questionado, na última quinta-feira (18), por jornalistas sobre a crise política que o ameaçou do cargo, Jean Paul Prates, CEO da Petrobras (PETR3)(PETR4) deixou escapar um desabafo, ao afirmar que foi “vítima, por semanas, de fontes do Planalto, e assessores de não sei quem”.

 

ii. Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, o Ministério de Minas e Energia (MME) e a Petrobras têm uma nova queda de braço à vista, desta vez no gás natural.

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prepara uma regulação para fixar o valor máximo que a estatal pode vir a cobrar pelo uso dos sistemas de escoamento e processamento do gás natural, atualmente tratada como parte do campo de produção que pertence à petroleira.

O ministro Alexandre Silveira (PSD-MG) se queixa do preço do gás praticado pela Petrobras (PETR3)(PETR4) no Brasil, que acha caro, e entende que a Lei do Gás (de 2021) concede acesso a outros interessados, desde que o uso do equipamento seja remunerado.

Silveira quer que a Pré-Sal Petróleo (PPSA) deixe de vender gás para a Petrobras e coloque o combustível diretamente no mercado, e argumenta que a medida “vai promover um acréscimo de quase R$ 100 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB), cria mais de 430 mil empregos”.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

 

Oi (OIBR3)(OIBR4)

i. Houve cinco interrupções na assembleia-geral de credores da Oi (OIBR3)(OIBR4), que entrou pela madrugada, e aprovou o acordo fechado com a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), no âmbito do Tribunal de Contas da União (TCU), que prevê investimentos de quase R$ 10 bilhões para redes de telecomunicações em regiões mal atendidas.

A V.tal, empresa de infraestrutura de telecomunicações da qual a Oi atua como sócia minoritária, assumiu aportes no valor mínimo aproximado de R$ 5 bilhões, que pode ser ampliado em R$ 2,30 bilhões.

A Oi ficou responsável por investir outros R$ 2,20 bilhões.

O acordo permite à Oi mudar do regime de concessão para o de autorização, com redução de despesas com obrigações regulatórias, e fornece à empresa a propriedade definitiva de ativos classificados como reversíveis, que voltariam à União após o fim da concessão.

 

ii. O documento também confirma que a Oi e a ANATEL vão retomar o processo de arbitragem no qual a empresa pede uma compensação pelos desequilíbrios econômicos causados pela concessão de telefonia fixa.

O valor da causa ultrapassa a marca de R$ 60 bilhões.

 

iii. A Oi divulgou os três novos integrantes do conselho de administração que farão parte do grupo pelo menos até que um novo colegiado seja empossado. São eles: Paul Aronzon, Renato Carvalho Franco e Francisco Lamas.

Após a reestruturação e capitalização dos créditos, um novo conselho de administração vai ser eleito pelos acionistas.

O plano estabelece a conversão de dívidas em ações da companhia. Com isso, os credores ficarão com 80% da Oi, enquanto os atuais acionistas serão diluídos e ficarão com 20% de participação.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

 

Conflito entre Israel e Irã

Israel lançou, na noite de quinta-feira (18), no horário de Brasília, um contra-ataque ao Irã em resposta aos disparos iranianos contra território israelense.

Irã havia indicado a ocorrência de fortes explosões na província de Isfahan (centro), depois de Israel ter anunciado a intenção de responder aos ataques iranianos na madrugada do último domingo (14).

O Irã ativou a defesa aérea em várias províncias, após informações sobre pelo menos uma explosão no centro do País, noticiou a agência de notícias estatal iraniana Irna.

Nesse sentido, as autoridades iranianas suspenderam todos os voos comerciais a partir e com destino a vários aeroportos, inclusive Teerã, disse a agência Mehr, que citou autoridades aeroportuárias.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

 

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