ATUALIZAÇÃO DAS MOVIMENTAÇÕES DO IBOVESPA:
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Na sessão anterior…
Na última segunda-feira, 9 de dezembro, o Ibovespa (IBOV) encerrou o pregão em alta de 0,68%, aos 126.797,89 pontos.
Brasil
Nesta terça-feira (10), o mercado financeiro local observa os dados da inflação com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de novembro.
Além disso, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) informa o Índice Gerente de Compras – Mercados (IGP-M) de dezembro em sua primeira leitura.
Investidores ainda monitoram a sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal com os indicados para a diretoria do Banco Central (BC): Nilton David (Política Monetária), Izabela Correa (Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta) e Gilneu Vivan (Regulação).
Nesta terça-feira (10), o Comitê de Política Monetária (COPOM) faz o primeiro de dois dias de reuniões do mês para definir a taxa básica de juros e a decisão vai ser anunciada amanhã, após a segunda rodada de debates.
Parlamentares resistentes ao pacote fiscal
A resistência dos parlamentares em votar o pacote fiscal devido a disputas por emendas gerou uma crise, mas o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conseguiu contornar o impasse.
Para acelerar o pagamento de R$ 6,4 bilhões em emendas, o governo anunciou a edição de portarias e distribuiu R$ 4,1 bilhões para emendas de comissão e R$ 2,3 bilhões para emendas de bancada.
A solução veio após uma reunião emergencial entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP), Arthur Lira (Progressistas-AL), presidente da Câmara dos Deputados, e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado Federal, e na ocasião foi pedido um esforço para garantir a votação do pacote fiscal ainda neste ano.
Parlamentares, contudo, criticaram as regras rígidas impostas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, que dificultaram o clima para votações.
Na Câmara dos Deputados, Lira ainda não definiu uma data para votação do pacote, mas indicou melhorias no ambiente político.
O ministro Fernando Haddad (PT-SP), da Fazenda, demonstrou confiança no acordo e afirmou que a agenda econômica não vai ser prejudicada. Ele destacou a importância de credibilidade para estimular os mercados e defendeu os cálculos de impacto fiscal apresentados pelo governo, e alinhou expectativas com bancos e economistas.
Reforma tributária
O senador Eduardo Braga (MDB-AM) apresentou seu relatório da reforma tributária, e propôs mudanças que podem elevar a alíquota média do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) de 27,970% para 28,100%.
O texto prevê medidas rigorosas caso a alíquota ultrapasse o limite de 26,5% estipulado pela Câmara dos Deputados, e exige que o Poder Executivo proponha soluções para equilibrar o imposto e revisar regimes favorecidos.
Entre as mudanças, o relatório inclui armas e munições no “imposto do pecado”, reduz tributos sobre imóveis, aplica imposto seletivo ao plástico e oferece cashback para telefonia.
Apesar das alterações, o ministro Fernando Haddad afirmou que as mudanças não afetam significativamente a estrutura da reforma e mantêm a alíquota dentro das projeções da Fazenda.
EUA
Nesta terça-feira (10), o mercado norte-americano lida com uma agenda de eventos e indicadores ligados à economia esvaziada.
Investidores operam com expectativas pelo Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês), a ser divulgado amanhã, quarta-feira (11).
Espera-se que o índice contribua para medir o efeito do indicador sobre a decisão do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) do Federal Reserve (FED) sobre a política monetária.
As apostas majoritárias são de que deve ser realizado um corte de 25 ponto-base (0,25 p.p.) dos juros no dia 18 de dezembro.
Europa
Alemanha – A inflação anual ao consumidor (CPI) da Alemanha subiu para 2,2% em novembro, acima dos 2,0% de outubro, segundo o Destatis.
Em relação ao mês anterior, o CPI recuou 0,2%. Os resultados confirmaram as estimativas preliminares e ficaram em linha com as previsões de analistas.
Ásia
China – Em novembro, as exportações chinesas cresceram 6,70% em relação ao ano anterior, desacelerando frente ao aumento de 12,70% em outubro e abaixo da expectativa de 8,40%.
As importações caíram 3,90%, ampliaram a retração de 2,30% de outubro e contrariam a previsão de alta de 0,80%.
Apesar disso, a China registrou um superávit comercial de US$ 97,44 bilhões, superior ao saldo de US$ 95,270 bilhões de outubro e à projeção de US$ 92,80 bilhões.
