Nesta quarta-feira (24), grandes companhias do Ibovespa dão sequência a temporada de balanços financeiros do 1º trimestre de 2024, como Vale (VALE3), Assaí (ASAI3) e Log Commercial Properties (LOGG3).

 

O Ibovespa (IBOV), principal índice acionário da B3, a Bolsa brasileira, encerrou a última terça-feira (23) em queda de 0,34%, aos 125.148,07 pontos.

 

Confira outros fatores que movimentam o Ibovespa (IBOV) nesta quarta-feira (24):

PERSE

A Câmara dos deputados aprovou na última terça-feira (23), em votação simbólica, o projeto que reformula o Perse, Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos, limitando o benefício fiscal a R$ 15 bilhões até o fim de 2026. Segue agora para o Senado.

O Ministério da Fazenda queria acabar com os benefícios de imediato e chegou a editar uma MP com esse objetivo, mas teve que ceder às pressões dos parlamentares e apresentar uma proposta intermediária. É o primeiro item da pauta econômica a ser aprovado neste ano.

Nas negociações, o ministro Fernando Haddad conseguiu que a relatora, deputada Renata Abreu (Podemos), colocasse uma trava impedindo que o custo da renúncia aumentasse. Se os benefícios atingirem antes o limite de R$ 15 bilhões, o programa será extinto de forma antecipada.

O texto aprovado também estabeleceu, como queria a Fazenda, que todas as empresas precisarão ser habilitadas previamente pela Receita Federal para terem direito aos benefícios do Perse, não apenas as que são tributadas pelo lucro real ou arbitrado.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

 

Reforma tributária

Existe a possibilidade de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ir pessoalmente, ao Congresso, entregar o documento com a regulamentação da reforma tributária, que, segundo Haddad, tem 300 páginas e “é uma lei abrangente”, que também revoga antigas normas. “É mais que uma reforma, é uma pequena revolução tributária”, disse Haddad.

O ministro acredita na aprovação do texto até o final do ano e admitiu que pode haver alterações em alguns pontos, como a inclusão e exclusão de itens da cesta básica. “Mas estamos seguros de que está no jeito para ser aprovado, ouvimos muita gente.”

O presidente da Câmara, Arthur Lira, disse que quer concluir a regulamentação da reforma neste semestre, porque o Congresso ficará esvaziado pelas eleições municipais a partir de agosto.

O secretário extraordinário para a reforma tributária, Bernard Appy, explicou que a regulamentação da reforma tributária será feita em dois projetos de lei complementares (exigem maioria absoluta para aprovação) e um projeto de lei ordinário (maioria simples).

O primeiro e principal projeto de lei complementar, que chega hoje, trata das normas comuns do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) estadual e da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) federal, novos impostos que serão criados pela reforma.

Além disso, o texto terá regras sobre regimes específicos e diferenciados, imposto seletivo e questões referentes ao imposto federal, como regime automotivo do Norte e Nordeste e Prouni. A matéria abordará ainda o processo de transição do sistema tributário.

Já o segundo projeto de lei complementar terá questões específicas da transição do ICMS para o IBS, como a forma de organização do Comitê Gestor, a distribuição federativa da receita do imposto e o contencioso administrativo do novo tributo estadual.

Finalmente, o projeto de lei ordinário vai detalhar como será feita a transferência de recursos ao Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR). O secretário, no entanto, não estabeleceu um cronograma para o envio das duas últimas propostas.

No Senado, Rodrigo Pacheco já confirmou que Eduardo Braga (MDB) será o relator dos três projetos de regulamentação da reforma. Já na Câmara, o governo espera que a relatoria seja mantida com o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP) em, pelo menos, um dos projetos..

As informações são do site Bom Dia Mercado.

 

Fiscal

 

A sensação de que a pauta econômica começa a andar no Congresso, vencida a tensão do início do ano, é motivo de alívio no mercado. Mas as preocupações com o fiscal continuam a manter o cenário nebuloso.

A arrecadação de impostos e contribuições federais informada pela Receita, na última terça-feira (23), somou R$ 190,611 bilhões em março, com alta real de 7,22% na comparação anual e no melhor resultado da série histórica para um primeiro trimestre (R$ 657,7 bilhões).

Os números, porém, não animaram porque o desempenho se deve, em boa parte, às receitas extraordinárias, que só no 1Tri somaram R$ 13,32 bilhões, sendo R$ 11,3 bi referentes à tributação dos chamados fundos exclusivos.

Além disso, o próprio arcabouço como âncora para equilibrar as contas públicas está em xeque, já que, sem uma agenda de cortes de gastos, o governo não deve conseguir manter o aumento das despesas dentro do limite máximo de 2,5% acima da inflação.

Como mostraram várias reportagens na imprensa nos últimos dias, os pisos da saúde, educação e a Previdência têm crescido acima desse porcentual. No limite, todas as despesas discricionárias (não obrigatórias) serão comprimidas, ou o teto será rompido.

Ao mesmo tempo, enquanto a Fazenda se empenha para desarmar as pautas-bombas no Legislativo, Lula confirmou em café da manhã com jornalistas, na terça, que o governo prepara um “aumento de salário para todas as carreiras” do funcionalismo.

O presidente voltou a criticar a visão de que as despesas com educação, saúde e com os programas sociais para os mais pobres sejam gastos, ironizando: “Tudo no Brasil é gasto, a única coisa que parece investimento é o superávit primário”.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

 

No exterior…

Europa

Alemanha

IFO – O índice de sentimento das empresas da Alemanha subiu para 89,4 pontos em abril, ante 87,9 pontos em março, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (24), pelo instituto alemão Ifo.

O resultado deste mês superou a expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam avanço do indicador a 89 pontos. O dado de março foi levemente revisado para cima, de 87,8 pontos originalmente.

Apenas o subíndice de expectativas econômicas do Ifo avançou de 87,7 pontos em março para 89,9 pontos em abril. O subíndice de condições atuais também aumentou no mesmo período, de 88,1 para 88,9 pontos.

A pesquisa mensal do Ifo envolve cerca de 9.000 empresas dos setores de manufatura, serviço, comércio e construção.

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