Nesta terça-feira (7), grandes companhias do Ibovespa dão sequência a temporada de balanços financeiros do 1º trimestre de 2024, como Embraer (EMBR3), que apresenta seus números antes da abertura de mercados.
Auren (AURE3), Carrefour (CRFB3), Engie Brasil (EGIE3), Prio (PRIO3) e Vivo (VIVT3) também divulgarão seus resultados, mas após o fechamento dos mercados.
O Ibovespa (IBOV), principal índice acionário da B3, a Bolsa brasileira, encerrou a última segunda-feira (6) em queda de 0,03%, aos 128.465,69 pontos.
Na agenda econômica desta terça-feira (7):
– 15:00 – Balança Comercial, pela Secretária de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
ATUALIZAÇÕES:
– 15:36: Ibovespa: +0,72%, aos 129.384,57 pontos.
– 10:13: Ibovespa: +0,62%, aos 129.266,27 pontos.
Confira outros fatores que movimentam o Ibovespa (IBOV) nesta terça-feira (7):
Rio Grande do Sul
i. Ainda ontem (6), a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de decreto legislativo (PDL) anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para acelerar a liberação de recursos para a recuperação dos estragos causados pelas enchentes no Rio Grande do Sul (RS).
Agora, o texto segue para o Senado Federal.
Arthur Lira (Progressistas – AL) apelou ao plenário para o “momento de união nacional” e disse que foi “chocante” o que viu na viagem que fez ao Estado no domingo (5).
O parlamentar afirmou que o Congresso Nacional vai dar “com muita rapidez” as respostas para desburocratizar o envio de verbas.
O PDL autoriza que a liberação de créditos extraordinários para o Rio Grande do Sul (RS) seja feita fora da regra fiscal. Foi a saída encontrada pelo Ministério da Fazenda para garantir que a meta fiscal de déficit zero não precisasse ser alterada.
Se houvesse apenas a edição de uma medida provisória (MP) com a liberação de crédito extraordinário, sem o PDL, como chegou a ser cogitado, os valores ficariam fora do limite de despesas, mas impactariam a meta de resultado primário.
Por outro lado, uma nova PEC de Guerra, a exemplo do que foi feito na pandemia da COVID-19, poderia trazer uma série de flexibilizações além da liberação dos recursos. Por isso, a decisão do governo federal em anunciar rapidamente a opção pelo decreto legislativo.
Mais cedo, o líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), disse que os deputados tomarão outras medidas de excepcionalização para a reconstrução do RS, mas garantiu que “as regras fiscais vão ser exclusivamente flexibilizadas para atender o Estado”.
ii. No mercado financeiro, a despeito do apoio indiscutível ao socorro do governo federal para o Estado, a imprevisibilidade do impacto financeiro às contas públicas causa alguma apreensão, em meio a uma situação fiscal que já era considerada frágil.
As informações são do site Bom Dia Mercado.
Reunião do COPOM
Diante do imponderável, as dúvidas e incertezas sobre a extensão do desastre no Rio Grande do Sul (RS) colocam na mesa do Banco Central (BC) um novo fator de cautela, e deram força à tese que já vinha majoritária de uma redução no ritmo de quedas da taxa básica de juros Selic.
Às vésperas do Comitê de Política Monetária (Copom), as incertezas pesaram sobre os juros futuros, que penalizaram setores mais sensíveis na Bolsa.
E ainda existe, no cenário, a possibilidade de piora da inflação via preços de alimentos devido à perda da safra.
As informações são do site Bom Dia Mercado.
No exterior…
EUA
Agenda:
– 16:00 – Crédito ao consumidor, pelo Federal Reserve (o Fed, banco central norte-americano).
Europa
Zona do Euro – As vendas no varejo da zona do euro subiram 0,8% em março ante fevereiro, de acordo com dados publicados nesta terça-feira (7), pela agência oficial de estatísticas da União Europeia (UE), a Eurostat.
O resultado veio em linha com a expectativa de analistas consultados pela FactSet. Na comparação anual, as vendas do setor varejista do bloco tiveram expansão de 0,70% em março. Neste caso, o consenso da FactSet era de queda de 1,0%.
A Eurostat também revisou as vendas de fevereiro, para baixa de 0,30% e recuo de 0,50% no confronto anual, menores do que os declínios originalmente estimados.