Nesta quinta-feira (9), grandes companhias do Ibovespa dão sequência a temporada de balanços financeiros do 1º trimestre de 2024, como Azul (AZUL4), que apresenta seus números antes da abertura de mercados.
Allos (ALOS3), Alpargatas (ALPA4), B3 (B3SA3), Cyrella (CYRE3), CPFL Energia (CPFL3), CSN (CSNA3), Cosan (CSAN3), Magazine Luiza (MGLU3), Rumo (RAIL3), Sabesp (SBSP3) e outras empresas também divulgarão seus resultados, mas após o fechamento dos mercados.
O Ibovespa (IBOV), principal índice acionário da B3, a Bolsa brasileira, encerrou a última quarta-feira (8) em alta de 0,21%, aos 129.481 pontos.
Nesta quinta-feira, o mercado opera com reação ao corte de 0,25 ponto percentual (pp) aplicado na taxa básica de juros Selic, que foi para 10,5%.
Esse corte já era aguardado, mas o que chama atenção é a divisão dentro do Comitê de Política Monetária (Copom) para o tom dado ao corte. Quatro dos 9 votos gostariam que o corte fosse de 0,50 p.p. Os votos em questão vem de 4 diretores indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) ao Copom.
O que mostra um Banco Central (BC) muito perto de mudar a inclinação mais conservadora que prevaleceu no mandato de Roberto Campos Neto (RCN).
Confira a agenda econômica desta quinta-feira (9):
– 9:00 – Pesquisa Industrial mensal (março), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Confira outros fatores que movimentam o Ibovespa (IBOV) nesta terça-feira (7):
Corte de 0,25pp na Selic
Para Marco Antonio Caruso, economista-chefe do PicPay, “mesmo que não seja o cenário-base, essa passagem do texto indica que alguns diretores podem avaliar que a estabilidade da Selic tem que estar na mesa, se não na próxima reunião, na outra”.
“Parece um primeiro passo para começar a se pensar em parar o ciclo de cortes.”
Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura Investimentos, acha que o BC pode encerrar os cortes na próxima reunião se não houver melhora nas expectativas. Fernando Gonçalves (Itaú) acredita que há chance de mais um corte de 0,25pp em junho ser o último.
Na opinião de Gonçalves, no entanto, não se pode descartar que tenha sido o último corte. Ele espera a ata para entender os detalhes da decisão e prevê reação do mercado com um câmbio um pouco mais desvalorizado e inclinação da curva de juros.
Rafaela Vitória do Banco Inter, afirma que a divisão do Copom vai trazer “grande desconforto” no mercado.
Sergio Goldenstein da Warren Investimentos, concorda que os dissidentes devem gerar ruído no mercado, mas considera “bastante improvável” o Banco Central não cortar os juros na próxima reunião. Ele mantém a projeção da Selic terminal em 9,75%.
As informações são do site Bom Dia Mercado.
Desoneração da folha de pagamentos
Representantes dos 17 setores afetados pela liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) querem um prazo mais longo, com o benefício mantido em 2024 e 2025 e retomada gradual da reoneração até 2029, com 20% de tributação a cada ano.
O Ministério da Fazenda resiste, mas as negociações continuam hoje, inclusive com um encontro previsto de Haddad com Rodrigo Pacheco.
As informações são do site Bom Dia Mercado.
Arcabouço fiscal
Na última quarta-feira (8), o Senado aprovou, por 41 votos a 28, o projeto de lei que recria o seguro e altera o arcabouço fiscal, possibilitando a antecipação de um crédito em torno de R$ 15 bilhões por causa do aumento da arrecadação no primeiro bimestre do ano.
As informações são do site Bom Dia Mercado.
No exterior…
EUA
Agenda:
– 9:30 – volume de pedidos de auxílio-desemprego na semana.
Europa
Reino Unido
Agenda:
– 8:00 – decisão de política monetária.