Nesta segunda-feira (15), o mercado financeiro local acompanha as movimentações na Petrobras (PETR3)(PETR4) para o pagamento de dividendos, após o presidente do conselho de administração da companhia, Pietro Mendes, ter sido afastado do cargo.

A balança comercial semanal também vai ser informada.

O Ibovespa (IBOV), principal índice acionário da B3, a Bolsa brasileira, encerrou a última sexta-feira (12) em queda de 1,14%, aos 125.946,09 pontos.

 

ATUALIZAÇÕES:

10:09: Ibovespa: -0,16%, aos 125.702,66 pontos.

 

Confira outros fatores que movimentam o Ibovespa (IBOV) nesta segunda-feira (15):

 

Tensões no Oriente Médio

A reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), convocada por Israel após o ataque do Irã em seu território no último sábado, externou a preocupação da comunidade internacional para evitar que os conflitos escalem na região do Oriente Médio.

Os Estados Unidos e países da Europa condenaram a ação da força iraniana, mas as vozes foram unânimes em defender o fim das tensões.

A Rússia disse que as duas partes, Irã e Israel, devem recuar para evitar um banho de sangue. Antes, a China havia pedido calma.

As declarações da Casa Branca que afirmavam que os Estados Unidos não participarão de uma resposta ofensiva de Israel ao Irã também foram muito importantes.

O aviso foi dado pelo presidente Joe Biden ao primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, ainda no sábado.

As características do ataque iraniano, que antecipou o envio dos drones e dos mísseis, e que deram tempo à defesa antiaérea de Israel e dos aliados para uma interceptação ampla e segura, já foram recebidas como prova de que o objetivo não era uma guerra.

Israel, de seu lado, também indica que vai evitar escalar o conflito, embora tenha prometido uma resposta “no momento certo”.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

 

Petrobras (PETR3)(PETR4)

i. Se a Advocacia-Geral da União (AGU) não conseguir derrubar nesta semana a liminar que afastou do cargo o presidente do conselho de administração da companhia, Pietro Mendes, um interino vai ter que ser eleito para o cargo.

De acordo com o estatuto da petroleira, a escolha teria que ser feita na primeira reunião ordinária do colegiado, marcada para a próxima sexta-feira, quando deve deliberar o pagamento dos dividendos extraordinários referentes ao quarto trimestre do ano passado.

Cogitado para assumir, Francisco Petros, representante dos acionistas minoritários, negou ao jornal Valor Econômico que esteja interessado.

 

ii. No jornal O Estado de S.Paulo, auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contam votos e temem a derrota na votação sobre dividendos extras para minoritários, que pleiteiam a distribuição integral, enquanto o governo federal passou a aceitar, com muito custo, o pagamento de uma fatia menor.

Dos onze conselheiros, dois foram suspensos pela Justiça, o que elevou, por consequência, o poder de acionistas minoritários no comitê.

Dos nove membros restantes, quatro são representantes dos minoritários e quatro próximos ao governo federal.

O voto do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, vai ser importante por ser de Minerva no desempate.

Na reunião do conselho de administração que determinou a retenção dos dividendos extraordinários, Prates se absteve, mas sua posição em favor de 50% já foi amplamente conhecida.

Também o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP), defende o pagamento de 50%, enquanto Alexandre Silveira (MME)(PSD-MG) e Rui Costa (Casa Civil)(PT-BA) falam em um teto de 30,00% e interlocutores do setor privado sustentam ser possível distribuir 100%.

 

iii. Prates, que começou a semana passada na condição de demissionário e terminou mantido no cargo, recebeu o apoio direto de Haddad, que precisa dos dividendos para o caixa da União, acionista majoritária.

Em favor de Prates, em processo de fritura por Silveira, Haddad assegurou a Lula que a distribuição dos dividendos extraordinários da Petrobras não teria impacto na capacidade da estatal de financiar seu plano de investimentos.

Estão em jogo R$ 43,90 bilhões em dividendos extraordinários.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

 

Meta fiscal

A revisão da meta fiscal para 2025 ocorre num momento em que o governo federal enfrenta dificuldades no Congresso Nacional, com a indefinição sobre projetos que impactam as contas públicas, como o benefício às prefeituras, ao PERSE e à desoneração da folha de pagamentos.

Com a urgência aprovada, a Câmara dos Deputados pode acelerar a tramitação e colocar em votação nesta semana os projetos do fim gradual do PERSE e da reoneração da folha das prefeituras de municípios com até 50.000 habitantes.

Em conversa na última sexta-feira (12) com o ministro Rui Costa (PT-BA), da Casa Civil, Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, teria garantido que suas desavenças com o ministro Alexandre Padilha (PT-SP), de Relações Institucionais, a quem chamou de “desafeto pessoal e incompetente”, não vão interferir nas votações da agenda econômica e da reforma tributária.

Também o deputado federal Elmar Nascimento (BA), líder do União Brasil e aliado de Lira, disse que a agenda econômica “não fica subordinada a nenhum ruído político”.

No entanto, o Centrão pode planejar o “troco” para o Palácio do Planalto na análise dos vetos presidenciais.

Em sessão do Congresso Nacional convocada para esta quinta-feira (18), deputados federais e senadores estariam dispostos a derrubar o veto do presidente Lula aos R$ 5,6 bilhões aprovados para as emendas de comissão no Orçamento deste ano, o que complicaria ainda mais a vida de Haddad.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

 

No exterior…

EUA

Na agenda econômica dos Estados Unidos da América (EUA) nesta segunda-feira (15), estão:

–     9:30 – Índice Empire Manufacturing de atividade de abril e vendas no varejo em março;
–   11:00 – Confiança do construtor em abril.

 

Europa

Zona do Euro

A produção industrial da zona do euro subiu 0,8% em fevereiro contra janeiro, de acordo com dados com ajustes sazonais publicados nesta segunda-feira (15), pela agência oficial de estatísticas da União Europeia, a Eurostat.

O resultado veio em linha com a previsão de analistas consultados pela FactSet.

No confronto anual, por outro lado, a produção industrial do bloco apresentou contração de 6,4% em fevereiro.

Neste caso, o consenso da FactSet era de declínio menor, de 5,5%. A Eurostat também revisou números da produção de janeiro, para recuo mensal de 3% e queda anual de 6,6%,

 

China

Agenda:

No final da noite (23:00), Pequim divulga o Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, a produção industrial e as vendas no varejo de março.

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