O Censo 2022 contou até esta terça-feira, 27, cerca de 178,642 milhões de brasileiros em todo o País. O total de recenseados equivale a 83,8% da população total estimada para o Brasil.
Segundo Cimar Azeredo, diretor de Pesquisas do IBGE, a coleta do Censo, iniciada em 1º de agosto de 2022, agora deve se estender até pelo menos fevereiro de 2023, quando o instituto espera cumprir a etapa de verificação de informações coletadas, revisita a domicílios com moradores ausentes, a lares onde houve recusa de moradores, ou endereços que foram relatados pelos recenseadores como não ocupados.
Azeredo conta que 4.052 municípios já atingiram cerca de 99% da população estimada como recenseada. A coleta está mais atrasada em cidades maiores, como São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, contou.
“Em tese, não implicaria muito, porque essas capitais não estão naquela relação ali dos municípios abaixo dos 160 mil que vão perder ou ganhar na escala ali no Fundo de Participação dos Municípios”, ressaltou Cimar Azeredo. “Mas é importante que a gente tenha o dado completo e preciso.”
O novo modelo que será proposto ao comitê prevê a entrega dos dados de municípios já recenseados em 2022 aliados a imputações e estimativas para as cidades onde a coleta está mais atrasada.
“O IBGE hoje à tarde vai tomar a decisão junto com a Comissão Consultiva do Censo de qual é o dado que ele vai entregar”, informou Azeredo. “A gente tem que ter muita segurança nesse dado que a gente está entregando porque isso pode repercutir na vida desses municípios.”
O padrão que for aprovado será entregue ao TCU nesta quarta-feira, 28, e publicado no Diário Oficial da União na próxima quinta-feira, 29, com as informações da população existente no País no dia 1º de julho de 2022.