Já faz uns meses que o consenso do mercado, investidores e os gestores esperam que as melancias se acomodem, como destacamos aqui em fevereiro e em março sobre aguardar a recuperação da economia em seus vários vieses após tantas turbulências. Erramos ao reproduzir a esperança de que a recessão dos EUA seria algo a deixar para lá. Não, a possibilidade ainda está no topo da crista da onda e pelo jeito não sai tão cedo.
A visão do consenso
Conforme análises de gestores, os dados divulgados apontavam para a necessidade de uma contração adicional na política monetária, o que foi logo incorporado pelos mercados. No entanto, é preciso separar o que é sinal e o que é ruído nos últimos dados econômicos.
Sobre inflação, além das surpresas das altas, também houve fortes revisões metodológicas para os dados de 2022, que acabaram por mostrar uma dinâmica mais pressionada Do lado da atividade, também outras surpresas, com sinais de reaceleração em diversos setores, desde o mercado de trabalho até métricas de consumo e produção.