A aprovação das regras de listagem para ETFs de Ethereum é mais um sinal de que cripto está se tornando uma classe de ativos cada vez mais institucionalizada. A notícia veio na mesma semana em que o Congresso dos EUA demonstrou apoio bipartidário à legislação para criar uma estrutura abrangente para ativos digitais, destacando ainda mais a aceitação contínua dessa classe de ativos.
A Hashdex, gestora do HASH11, o primeiro e maior ETF de cripto da bolsa brasileira, anunciou mudanças. Segundo a gestora, a partir de agora o ativo deve contar com novos ativos em seu mix disponível para investimento.
O ETF segue o Nasdaq Crypto Index, criado pela Hashdex em parceria com a Nasdaq e atualmente gerido pela CF Benchmarks. O índice passou por mudanças que irão impactar também o HASH11.
ETFs de cripto e os ajustes conforme as movimentações
Conforme comunicado da Hashdex, este rebalanceamento foi a maior expansão do HASH11 desde o seu lançamento, elevando o número de ativos do Nasdaq Crypto Index de 8 para 11. Em abril de 2021, quando o HASH11 foi lançado, eram apenas 6 ativos e mais de 80% de alocação em bitcoin, a maior criptomoeda do mundo em valor de mercado.
Movimentações que costumam ocorrer conforme as regras de rebalanceamento de cada ETF. Assim como, em linha com as fortes oscilações do mercado de criptomoedas que em muitas vezes oportunizam os investidores alocados. Atualmente essa modalidade é o jeito mais fácil e barato de entrar neste mercado, permitindo surfar a tendência e delegando o processo de gestão para os profissionais.
“Estamos entusiasmados em anunciar um rebalanceamento significativo do Nasdaq Crypto Index (NCI), que é a base do HASH11. Agora, o índice inclui Solana (SOL), Polygon (MATIC), Avalanche (AVAX), Cardano (ADA) e XRP, enquanto Arbitrum (ARB) e Stellar (XLM) serão removidos”, comentou Samir Kergabe, CIO da Hashdex.
Quer acessar a lista de ETFs que estão no radar dos especialistas? Entre agora no Clube Acionista e mergulhe nas principais recomendações.