“É muito difícil de acontecer de dois ministros do mesmo governo votarem separados. Sendo franco, seria muito inusitado que isso acontecesse. A relação do Planejamento com a Fazenda é diária e você vai afinando”, disse.
Em relação ao Banco Central, Haddad avalia que com a autonomia a relação ficou mais distante, mas reiterou que mesmo sem encontrar Campos Neto toda semana, o contato entre eles é frequente. “Nos falamos por telefone a todo momento. São conversas longas, de até duas horas”, disse.
Haddad reiterou que o voto de Campos Neto pelo corte de 0,5 ponto porcentual na Selic na última reunião do Copom não o surpreendeu, porque era imperativo a queda. “Os dados de arrecadação de junho eram péssimos. Estava claro que o PIB do primeiro trimestre tinha iludido algumas pessoas”, disse.