Copel (CPLE6): Estimativas do PDV 2023 são anunciadas
Na noite de ontem, após o fechamento do mercado, a Copel, companhia elétrica recém-privatizada, divulgou ao mercado a evolução do seu Programa de Desligamento Voluntário 2023 (PDV).

Em resumo, foram efetivadas adesões de 1.437 funcionários, com base em avaliação considerando os aspectos financeiros e tendo como pré-requisito a manutenção de suas operações. Dessa forma, o custo estimado em indenizações o processo é de R$441 milhões, valor que quando adicionado da multa do FGTS e do subsídio mensal do plano de saúde e auxílio alimentação por 12 meses fica estimado em um total de R$610 milhões, que será reconhecido pela companhia no exercício deste ano. Por sua vez, o desembolso de caixa da indenização e multa do FGTS será feito no momento de cada desligamento.

Assim sendo, a economia anual estimada pelo resultado do programa na base atual é de R$ 428 milhões, através dos desligamentos que ocorrerão durante um período de transição até agosto de 2024, salvo exceções que serão avaliadas pela companhia, visando garantir a qualidade e manutenção do funcionamento da organização. Por fim, a companhia informou que o critério de seleção para efetivação das adesões considerou o ranqueamento decrescente da soma de idade e tempo de empresa até atingir o limite financeiro e operacional.

Impacto: Positivo. Na nossa visão, a manutenção e crescimento das iniciativas de ganhos de eficiência e focos em ativos core são alguns dos principais pontos olhados pelo mercado após o êxito da privatização da companhia. Em relação ao Programa de Desligamento Voluntário especificamente, vemos o remodelamento da base de funcionários, favorecendo a opção de saída para os colaboradores com mais tempo de casa, que no geral possuem maior custo médio (economia anual projetada de R$300 mil por funcionário), como uma das principais formas de ganho de contenção de despesas para a companhia elétrica. Por fim, vale lembrar que deveremos ver um aumento das despesas da companhia no curto-prazo conforme citado anteriormente, mas a partir do segundo semestre do ano que vem já esperamos ver um resultado majoritariamente limpo de impactos de rescisões, gerando um patamar de economia proporcional a aproximadamente 2,5% dos custos e despesas operacionais acumulados nos últimos 12 meses.

Randon (RAPT4): novo contrato deve impulsionar crescimento
A Randon, através de sua controlada indireta Suspensys, firmou contrato com uma das maiores montadoras de caminhões e ônibus do Brasil para a fabricação e fornecimento de eixos dianteiros para toda sua linha de veículos comerciais. A transação envolve a aquisição de ativos e a construção de uma nova fábrica em Mogi Guaçu, SP, com previsão de início de operação no primeiro trimestre de 2025. Espera-se que o negócio gere receitas adicionais de até R$ 7 bilhões em 10 anos. A operação está sujeita à aprovação pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

Impacto: positivo. A companhia não divulgou o nome da montadora ao qual firmou o acordo: nada preocupante, embora gostaríamos de ter acesso a mais informações. Em 2022, a receita bruta da Randon foi de aproximadamente R$ 11 bilhões. Caso se atinja as estimativas, o novo contrato prevê um crescimento da receita de 6,3% ao ano.

Mateus Haag | CNPI-P 2942
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