Burger King: Rede anuncia acordo para assumir operação da Domino’s Pizza no Brasil
O BK Brasil, máster franqueada do Burger King e do Popeyes no Brasil, e a Vinci Partners anunciaram na última sexta-feira por meio de comunicado enviado ao mercado, o fechamento de um acordo para que o BK assumisse a operação da Domino’s Pizza no Brasil, tornando-o o maior operador de fast-food do país.
A gestora Vinci Partners, que liderou o processo de expansão do BK no Brasil até o IPO, receberá 16,4% das ações do Burger King. Como a gestora ainda tinha cerca de 6% do capital, sua participação vai superar 20% com a união entre BK e Domino’s. Ela fará um lock-up de 18 meses, e indicará dois membros para o conselho de admnistração do BK, sendo um deles Carlos Eduardo Martin, sócio da gestora que estava à frente da rede de pizzaria.
Atualmente, a rede de pizzarias conta com 300 restaurantes, sendo 213 franquias e 90 próprios, mas a Domino’s tem potencial para chegar a 1 mil unidades em dez anos. O BK, que também opera a marca Popeyes, possuía 911 restaurantes no fim de março, sendo 707 próprios.
O CEO do BK Brasil, Iuri Miranda, afirmou que ‘’a estratégia de crescer e ingressar no grande mercado de pizza já vinha sendo estudada há algum tempo e a oportunidade agora nos parece perfeita pelo potencial da marca e por ir na direção das tendências de consumo que vimos serem aceleradas desde o ano passado. A Domino’s é um ícone mundial, referência em pizza, delivery e uso de tecnologia, e estamos muito animados com o potencial desta operação e por passarmos a estar presentes em três categorias importantes dentro de QSR, por seus tamanhos e crescimento: Hambúrguer, Frango e Pizza”.
Com a associação o grupo possuirá em seu portfólio marcas globais referências dos principais segmentos de QSR (Quick Service Restaurants) no país, como pizza com a Domino’s, frango com o Popeye’s e hambúrguer com o Burger King, criando um ecossistema completo de alimentação para os consumidores e ampliando as ocasiões de consumo.
Impacto: Positivo. Acreditamos que a fusão deva criar importante sinergia, por meio de redução de custos operacionais, principalmente a parte de delivery, e administrativos, além de diversificação setorial e territorial o que deverá impulsionar os futuros resultados da companhia, a depender do quão bem-sucedida a execução será realizada. Vale ainda lembrar que o BK por si só deve ser beneficiado com a reabertura dos mercados, em particular nos shoppings centers, que começaram a operar há pouco em quase seu horário pleno de funcionamento do período pré-pandêmico.
PetroRio: Cia finaliza compra de 28,6% de bloco no campo de Wahoo
A PetroRio informou que a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou a cessão da participação de 28,6% no Bloco BM-C-30, Campo de Wahoo, da Total E&P do Brasil para a companhia, e assim a petrolífera passa a deter 64,3% de participação em Wahoo.
Com a transação, realizada em 4 de março de 2021, a PetroRio visa a criação de um segundo cluster de produção através da interligação (tieback) de Wahoo a Frade dando sequência a estratégia de otimização operacional dos seus ativos. O primeiro óleo de Wahoo está previsto para o início de 2024, afirmou a petrolífera.
De acordo com o comunicado ‘’o Campo de Wahoo (100%), possui aproximadamente 125 milhões de barris classificados como recursos 1C, além de aproximadamente 7 milhões de barris 1C a serem adicionados ao campo de Frade, referente à sua extensão de vida’’.
Impacto: Marginalmente positiva. O anúncio deve animar os investidores, que já possuem grandes expectativas em relação ao campo de Wahoo, adquirido no ano passado, sendo hoje o principal trigger para a companhia por conta do seu potencial operacional e que deve entrar em operação no início de 2024. Salienta-se ainda que a produção da PetroRio segue apresentando melhoras marginais com a otimização dos poços já existentes, reportando neste mês um aumento de 7% na sua produção em relação a junho e maio.
Petrobras: Estatal inicia etapa de divulgação de venda de fatia em bloco na Bacia Potiguar
A Petrobras informou na última sexta-feira que, em conjunto com a Sonangol Hidrocarbonetos, iniciou a etapa de divulgação para venda da totalidade da participação de ambas no bloco exploratório terrestre POT-T-794, pertencente à concessão BT-POT-55A, localizada na Bacia Potiguar, no Estado do Rio Grande do Norte.
A concessão foi realizada em 2006 na 7ª Rodada de Licitações de Blocos realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), e atualmente a estatal detem 70% da participação, enquanto a Sonangol, o restante mais a operação da concessão.
Essa operação “está alinhada à estratégia de otimização de portfólio, redução do endividamento e à melhoria de alocação do capital da companhia, passando a concentrar cada vez mais os seus recursos em ativos de classe mundial em águas profundas e ultra-profundas, onde a Petrobras tem demonstrado grande diferencial competitivo ao longo dos anos”, afirmou a petrolífera.
Impacto: Positivo. Enxergamos o anúncio como uma corroboração da política de desinvestimento que ganhou tração durante a gestão de Roberto Castello Branco, e tem sido continuada por Luna e Silva. Os desinvestimentos sucessivos que vem ocorrendo beneficia o processo de desalavancagem da estatal, possibilitando a alocação de recursos para otimização de seu portfólio, podendo fortalecer seu resultado operacional.
Rede D’Or: Cia anuncia compra de 51% do Proncor
A Rede D’Or comunicou ter comprado 51% do capital social do Proncor Unidade Intensiva Cardiorespiratória, incluindo seus imóveis, por meio da afiliada Hospital de Clínicas Antônio Afonso. O valor de firma do Proncor é de R$ 290 milhões, do qual será deduzido o endividamento líquido. Ele é localizado em Campo Grande (MS), e possui 136 leitos.
A aquisição do Proncor reforça “sua estratégia de expansão e visão de longo prazo, com o ingresso em novos mercados”, de acordo com o grupo hospitalar.
A conclusão da operação está sujeita à verificação de determinadas condições, como a celebração de um acordo para estabelecer os direitos e as obrigações dos acionistas do Proncor.
Impacto: Positivo. Com o investimento, a Rede D’Or fortalece sua marca em outras regiões do país, aumentando a possibilidade de ganho de participação de mercado. Vale ressaltar que o grupo tem realizado diversas aquisições no pulverizado setor hospitalar, que deverá ver em breve uma concorrência mais intensificada.
Grupo Soma: Cia anuncia oferta primária para levantar R$ 750 milhões
O Grupo Soma, dono de marcas como Farm e Animale, e que recentemente comprou o Grupo Hering, comunicou que fará uma oferta primária restrita de ações que pode levantar R$ 750 milhões, envolvendo uma emissão de 46 milhões de ações ordinárias.
Os recursos serão destinados à aquisição do grupo Hering por R$ 5 bilhões, após este ter recusado a proposta da Arezzo.
Fonte: Guide Investimentos
