Cruzeiro do Sul: Cia adquire por R$ 54 milhões grupo Moura Lacerda
A Cruzeiro do Sul adquiriu o grupo universitário Moura Lacerda por R$ 54 milhões, que será pago em cinco anos, de acordo com comunicado enviado nesta quinta-feira
Fundada em Ribeirão Preto, em São Paulo, há 98 anos, o Centro Universitário Moura Lacerda é uma das mais tradicionais instituições de educação do interior paulista, e possui uma carteira de três mil alunos da educação básica à pós-graduação, com cursos superiores nas áreas de Engenharia, Medicina Veterinária, Arquitetura e Direito, informou a Cruzeiro do Sul em fato relevante. Ela também opera na cidade de Jaboticabal.
“Destaca-se que a IES não opera atualmente na Educação a Distância, sendo certo que a oferta de cursos desta modalidade sob a marca Moura Lacerda em Ribeirão Preto e região se configura numa oportunidade importante para a companhia”.
Impacto: Positivo. Com a aquisição, a Cruzeiro do Sul fortalece seu posicionamento para a reabertura da economia, por meio de diversificação geográfica no interior de São Paulo, que devem retornar no segundo semestre do ano, a depender do ritmo da campanha de imunização. Ressalta-se ainda que o grupo universitário captou R$ 1,231 bilhão no IPO com a promessa de realizar operações de M&A.
Duratex: Cia anuncia plano de R$ 2,5 bilhões para os próximos três anos
A Duratex anunciou um plano de investimentos de R$ 2,5 bilhões para os próximos três anos e pela busca de mais aproximação com o cliente final, além de mudar seu nome para DexCo.
A ideia é criar um nome que faça jus ao conglomerado em que se tornou a companhia, com atuação em diversos segmentos. Já o nome Duratex vem desde a fundação da empresa, há 70 anos, e se confundia com sua linha de produtos de madeira. Com o novo nome, o ticker das ações negociadas em Bolsa também vai mudar. A partir de 19 de agosto, será DXCO3 em vez de DTEX3.
Para a divisão Madeira serão investidos R$ 500 milhões, que é hoje o principal negócio da companhia, enquanto R$ 1,1 bilhão na Deca, R$ 600 milhões em nova fábrica de revestimentos cerâmicos, R$ 100 milhões na aquisição de fatia minoritária da rede ABC da Construção, R$ 100 milhões em fundo de “venture capital” e R$ 100 milhões em aportes pontuais. Além do aumento da capacidade, os investimentos possibilitarão melhora de margens.
“Estamos otimistas com o mercado da construção civil pelo menos para os próximos três anos. Do total das nossas vendas, 70% se destina a reformas. Ainda não estamos capturando as vendas do ciclo de lançamentos imobiliários ocorridos a partir de 2019”, afirmou Antonio Joaquim de Oliveira, presidente da Dexco.
Impacto: Positivo. Vemos a companhia confiante com o setor de construção civil nos próximos meses, que tem se beneficiado com a reabertura da economia e taxa de juros historicamente baixa.
Positivo: Cia faz parceria com construtoras para lançamento de imóveis ‘’inteligentes’’
A Positivo Tecnologia firmou uma parceria com as construtoras MRV, HUPI e Tecverde para lançar casas e apartamentos com soluções de Internet das Coisas (IoT), por meio de automatização de amientes como plugs, câmeras, controle universal, sensores, alarmes, etc.
José Ricardo Tobias, da Positivo Casa Inteligente afirmou que “as pessoas estão conhecendo os benefícios de terem ambientes inteligentes em suas casas e também em escritórios e, consequentemente, aderindo cada vez mais a esses tipos de soluções. Já se pode notar um aumento de interesse por parte de outras construtoras para firmar parceria e implementar dispositivos de casas inteligentes em seus projetos imobiliários”.
O apelo das smart homes é desde a redução no tempo de implementação e construção, por não exigir fiação dentro de parede, além da economia com mão-de-obra, custo de matéria-prima, agilidade e eficiência energética.
“Os projetos de parceria com construtoras são parte de uma iniciativa da Positivo Casa Inteligente para buscar novas formas de entregar a experiência de ambientes conectados ao público brasileiro. Esses primeiros projetos agregam valor aos empreendimentos imobiliários, aceleram o ciclo de venda das unidades em estoque e aliam ainda mais tecnologia e inovação a esse setor tão importante em nossa economia”, concluiu.
Impacto: Positivo. A empresa tem aproveitado o momento de crescente demanda por automação em lares, o que tem refletido forte desempenho na divisão da Positivo. Vemos a parceria como estrategicamente relevante por aumentar ainda mais a penetração de mercado da empresa.
MRV: Cia reporta aumento em lançamentos e vendas no trimestre
A MRV reportou um aumento no volume dos lançamentos e vendas no 2T21, seguindo o setor de construção civil. Entretanto a empresa reportou também uma queda em sua geração de caixa, em virtude da pressão de custos com matérias-primas e mudanças no repasse de recursos da Caixa Econômica.
Os lançamentos da MRV entre abril e junho tiveram uma alta de 5,4% em relação ao 2T20, totalizando R$ 2,40 bilhões em valor geral de vendas (VGV).
As vendas no período somaram R$ 2,065 bilhões, crescimento de 13,7% ante o mesmo período de 2020. Segundo a MRV, seu processo de vendas garantidas, no qual as vendas só são registradas quando o comprador apresenta o financiamento bancário, fez com que parte das vendas não fosse lançada dentro do trimestre. O VSO no trimestre foi de 17,3%
“Esse é um ano de pressão de margens devido ao aumento de vários dos insumos. Achamos que o repasse dessa alta deve acontecer mais intensamente a partir de 2022.” disse o copresidente da companhia Rafael Menin
Impacto: Neutro. Por conta da inflação, em especial o INCC-M, a MRV teve suas margens pressionadas, entretanto foi capaz de reportar um sólido resultado operacional, impulsionado pelos lançamentos que aumentaram no trimestre.
Méliuz: Cia faz follow on que movimenta R$ 1,1155 bilhão, definindo preço de R$ 57 por ação
A Méliuz precificou o follow on, ou oferta subsequente, de R$ 57 por ação, ou desconto de 4,4% em relação ao preço de fechamento da véspera, a R$ 59,60, que serão usados para ampliar a participação nos mercados de marketplaces e serviços financeiros, onde já atua, e para potenciais aquisições.
Assim, o follow on da Méliuz gerou um total de R$ 1,155 bilhão, com 7,5 milhões de novas ações emitidas na oferta primária, e pouco mais de 12,7 milhões de papéis vendidos pelos atuais acionistas.
Deste valor total, R$ 427,5 milhões vão para o caixa da Méliuz, e o restante ficará com os acionistas vendedores, e as novas ações começam a ser negociadas na B3 na próxima segunda feira.
Fonte: Guide Investimentos