A Engie Brasil, maior geradora de energia privada do Brasil, divulgou seus resultados referente ao 3T19. A companhia apresentou Lucro Líquido de R$ 742 milhões no período, um aumento de 56,2% em relação ao 3T18.

Dentre os destaques:

Receita Operacional Líquida apresentou aumento de 0,2% na comparação com o 3T18, atingindo R$ 2,49 bilhões, impactado principalmente por um maior volume de venda de energia e um acréscimo no preço médio da energia (+4,9%), que atingiu R$ 189/MWh.

Os Custos operacionais foram reduzidos em 10,2% em relação ao ano passado. Esta variação foi reflexo principalmente na redução nos custos do segmento de geração e venda de energia do portfólio da companhia.

Em função dos efeitos mencionados, o Ebitda da Engie atingiu o R$ 1,58 bilhões no período, representando um aumento de 55,1% em relação ao 3T18, com margem Ebitda de 63,4%.

Desconsiderando o efeito não recorrente referente ao recebimento de indenização em razão do descumprimento de condições contratuais pelo fornecedor responsável pela construção da Usina Termelétrica Pampa Sul, principalmente em relação ao atraso da obra e o resultado da participação societária na TAG, a margem Ebitda seria de 58,9% em comparação a 44,4% no 3T18.

Por fim, a companhia anunciou o pagamento de dividendos intercalares no valor de R$ 893 milhões (R$ 1,0949/Ação); representando um payout de 100% para o primeiro semestre de 2019; além de juros sobre capital próprio referente ao ano de 2019 no valor de R$ 354 milhões (R$ 0,4338/Ação).

Impacto: Positivo.

Os resultados da Engie vieram acima da expectativa do mercado.

Destaque para a eficiência operacional da companhia, em função da redução dos custos operacionais e melhora no volume de venda de energia.

Além disso, o resultado positivo da TAG contribuiu para o aumento do Ebitda.

Seguimos com uma visão positiva para a companhia, que segue ampliando seu portfolio de ativos em geração renovável, térmica e transmissão de energia.

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